sábado, 27 de fevereiro de 2010

CONHECENDO A VONTADE DE DEUS (Rm 12.1,2)

O apóstolo Paulo inicia esse capítulo com uma súplica aos cristãos de Roma: "que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo" (Rm 12.1).

Todo cristão deve ter uma paixão sincera por agradar a Deus, no amor, na devoção, no louvor, na santidade e no servir. Nosso maior desejo deve ser o de vivermos uma vida de santidade, e sermos aceitos por Deus. Para isso, precisamos separar-nos do mundo e aproximar-nos cada vez mais de Deus.

Devemos, como verdadeiros servos que somos, viver para Deus, adorá-Lo e obedecer-Lhe. Opor-nos ao pecado e apegar-nos à justiça. Resistir e repudiar o mal, sendo generosos com o próximo na prática de boas obras. Imitar a Cristo, segui-Lo, servi-Lo, andar na direção do Espírito Santo e ser cheio dEle.

Devemos apresentar a Deus o nosso corpo como morto ao pecado e como templo do Espírito Santo (1 Co 6.15,19,20).

"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos" (Rm 12.2).

Paulo nos pede para não nos moldarmos ao padrão deste mundo. O presente sistema mundano é mau (At 2.40), e está sob a influência de Satanás (1 Jo 5.19).

Devemos resistir às formas prevalecentes e populares do proceder deste mundo, e em lugar disso, proclamar as verdades eternas e os padrões justos da Palavra de Deus, por amor a Cristo (1 Co 1.17-24).

Devemos desprezar e aborrecer aquilo que é mau, amar aquilo que é justo (Rm 12.9; 1 Jo 2.15-17).

Devemos conformar nossa mente à maneira de Deus pensar (1 Co 2.16; Fp 2.5), mediante a leitura da Palavra de Deus e sua meditação (Sl 119.11,148; Jo 8.31,32; 15.7).

Devemos permitir que nossos planos, alvos e aspirações sejam determinados pelas verdades celestiais e eternas, e não por este presente século mau, profano e passageiro.

Devemos nos transformar, para podermos experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. A vontade de Deus, nosso Pai, é que através da morte de Jesus, os nossos pecados fossem perdoados, nos tornando livres de todo o mal que domina a sociedade deste mundo (Gl 1.4). Jesus, enquanto orava no Getsêmani, renunciou a sua própria vontade, para fazer a vontade do Pai (Mt 26.39,42).

Jesus conhecia a vontade do Pai, e você jovem, já conhece a vontade de Deus? Será que, assim como Jesus, você tem renunciado a sua própria vontade, para fazer a vontade de Deus? Pense nisso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A TRANSFORMAÇÃO DE UM VASO (Jr 18.1-10)

Assim como Ezequiel, o profeta Jeremias pratica várias ações simbólicas, a fim de ilustrar de modo claro a sua mensagem profética. Essa é uma delas.

Deus ordenou que Jeremias fosse à casa do oleiro (pessoa que cria ou vende objetos de cerâmica); aí, observou que o oleiro fazia um vaso de barro. O vaso partiu-se nas mãos do oleiro, o qual o refez, porém, diferente do vaso anterior.

Essa parábola contém várias lições importantes sobre a obra de Deus em nossa vida.

Nossa submissão a Deus como aquele que molda tanto o nosso caráter, quanto o nosso serviço para Ele, determina, em grande parte, o que Ele pode fazer através de nós.

A falta de uma profunda dedicação a Deus, da nossa parte, pode dificultar, impedir o Seu propósito original para nossa vida (Jr 18.10).

Deus, se quiser, pode mudar Seus planos para nossa vida, fazendo de nós outro vaso, conforme o que parecer bem aos Seus olhos fazer (Jr 18.4).

Jovem, nós estamos nas mãos de Deus. Ele é o oleiro. Nós somos os vasos, moldados por Ele. A medida em que Ele nos molda, estamos sendo transformados.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A ORAÇÃO DE UM HOMEM INSACIÁVEL (Ef 3.14-21)

Os judeus convertidos nas igrejas primitivas se inclinavam a ser exclusivos e a separar-se de seus "irmãos" gentios. Esta situação na igreja de Éfeso pode ter motivado o apóstolo Paulo a escrever esta carta, cuja idéia fundamental é a unidade cristã.

Uma das características que predominam nesta epístola é que a revelação da grande verdade teológica dos capítulos de 1 a 3 é interrompida por duas grandiosas orações apostólicas. Na primeira, o apóstolo pede para os crentes sabedoria e revelação no conhecimento de Deus (Ef 1.15-23); na segunda, roga que possam conhecer o amor, o poder e a glória de Deus (Ef 3.14-21).

"Fortalecidos com poder... no homem interior" (Ef 3.16-19) - Ter nosso "homem interior" fortalecido, "fortalecido com poder" pelo Espírito, é ter nossos sentimentos, pensamentos e propósitos colocados cada vez mais sob Sua influência e orientação, de tal maneira que o Espírito possa manifestar Seu poder através de nós, em medida cada vez maior. O propósito desse fortalecimento pelo Espírito é quádruplo:
1. Que Cristo estabeleça a Sua presença em nossos corações (Ef 3.16,17);
2. Que sejamos fundamentados em amor sincero a Deus, a Cristo e ao próximo;3. Que compreendamos e experimentemos em nossa vida o amor de Cristo (Ef 3.18,19);
4. Que sejamos "cheios de toda a plenitude de Deus" (Ef 3.19), que a presença de Deus nos encha de tal modo que reflitamos e manifestemos, desde o íntimo do nosso ser, o caráter e a estatura do Senhor Jesus Cristo (Ef 4.13,15,22-24).

"Muito mais abundantemente além" (Ef 3.20) - Deus tem o poder de fazer por nós, não somente mais do que pedimos e desejamos em oração, como também mais do que nossa imaginação possa alcançar. Esta promessa é condicionada ao grau da presença, poder e graça do Espírito Santo em nossa vida (Ef 1.19; 3.16-19; Is 65.24; Jo 15.7; Fp 2.13).

Jovem, busque a Deus "como o cervo brama pelas correntes das águas" (Sl 42.1,2). Que a nossa alma tenha sede de Deus, do Deus vivo. Que essa sede seja inesgotável, nos levando a buscá-lo cada dia mais e mais.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva



VÍDEO EXTRA

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PORTA ABERTA (Ap 3.8)

O livro de Apocalipse é dirigido às sete igrejas da Ásia (Ap 1.4,11,19). Filadélfia, que significa amor fraternal, era um povoado da província romana da Ásia. Ali havia uma igreja (Ap 3.7-13). Filadélfia era uma igreja fiel, que guardava a Palavra de Cristo e não O negava. Os membros suportaram a oposição do mundo, resistindo à conformação às tendências malignas das demais igrejas e perseverando na lealdade a Cristo e na verdade do Evangelho do Novo Testamento (Ap 3.7-10). Por causa da perseverança deles na fidelidade, Deus promete livrá-los da hora da provação.

Nome da igreja: Filadélfia (amor fraternal), a igreja fraca, mas leal (Ap 3.7-13).

Virtudes ressaltadas: Guardar a "minha Palavra", testemunho (Ap 3.8).

Pecados e fraquezas: Nenhum registro.

Promessas aos vencedores: Converter-se em colunas espirituais, levar uma inscrição divina (Ap 3.12).

Jovem, Deus conhece as nossas obras (Ap 3.8) - Um dos atributos exclusivos de Deus é a onisciência, Ele sabe de todas as coisas (Sl 139.1-6; 147.5).

Jovem, Deus coloca uma porta aberta diante de nós (Ap 3.8) - Porta significa abertura, acesso. Ele tem a chave de Davi (autoridade), e a porta que Ele abre ninguém pode fechar (Ap 3.7).

Jovem, Deus a Seu tempo nos exaltará (Ap 3.9) - Ele exalta o humilde, e humilha o soberbo (Ez 21.26).

Jovem, Deus declara o Seu amor por nós (Ap 3.9) - Ele prova o Seu amor para conosco (Rm 5.7-11).

Jovem, Deus quer nos guardar da tentação (Ap 3.10) - Aquele que esconde (guarda) a Palavra no seu coração, tem a proteção de Deus na hora da tentação (Sl 119.11).

Jovem, Ele vem sem demora (Ap 3.11) - A vinda de Cristo, para arrebatar da terra a Sua Igreja, será o meio de livramento dos fiéis (1 Ts 1.10; 4.14-18). Este livramento está reservado somente aos que permanecerem em Cristo e na Sua Palavra (Ap 3.8).

Jovem, Ele nos recompensa (Ap 3.12) - Existe uma recompensa, um prêmio para os vencedores, para os fiéis (1 Co 9.24; 2 Tm 4.7,8).

"Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas" (Ap 3.13).

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

VITÓRIA (1 Co 15.57)

"Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo." (1 Co 15.57)

O apóstolo Paulo atribui a Deus a nossa vitória, através do Senhor Jesus, que intercede por nós (Rm 8.34). Mas, existem alguns passos que nós devemos seguir, para alcançarmos a vitória. Vejamos então, que passos são estes:

1) Fé (Hb 11.1) - A fé descrita aqui é o que nos faz confiar que os objetos da nossa esperança são reais e não imaginários. É o que nos aproxima de Deus (Hb 11.6). É o que nos ajuda a vencer o mundo (1 Jo 5.4,5).

2) Buscar o Senhor (Sl 77.2) - Em dias de angústia, devemos fazer como o salmista. Ele sabe de onde vem o seu socorro (Sl 121.1,2). Devemos buscar ao Senhor através da oração, do jejum (2 Cr 20.3).

3) Dar ouvidos e obedecer a voz do Senhor (Is 1.19,20) - Se fizermos isto, seremos abençoados. Caso contrário, sofreremos as consequências da rebeldia e da desobediência. Exemplos: A destruição de Jericó (Js 6), a derrota dos israelitas por causa do pecado de Acã (Js 7) e a vitória de Josafá sobre os seus inimigos (2 Cr 20).

4) Louvar ao Senhor (2 Cr 20.21,22) - Além da oração, e do jejum, o louvor também é uma excelente arma de guerra. Façamos como Paulo e Silas na prisão (At 16).

Jovem, para alcançarmos a vitória devemos ter , buscar ao Senhor, ouvir e obedecer a voz de Deus e louva-lo. Siga e faça destes os seus passos!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

É TEMPO DE AVANÇARMOS PARA A CONQUISTA (Mt 16.18,19)

Jesus, após a declaração de Pedro, que inspirado pelo Espírito Santo de Deus, revelou que "Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo", expressou as seguintes palavras:

"Também eu te digo que és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus; tudo o que ligares na terra, será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus" (Mt 16.18.19).

Jovem, é tempo de tomarmos posse dessas chaves, que o Senhor Jesus tem dado a cada um de nós, e avançarmos. É tempo de tomarmos posse de tudo aquilo que Ele conquistou na cruz por nós, e para nós (Ef 2.4-10). A ordem de Deus é para avançarmos (Êx 14.15,16), nunca recuarmos (Hb 10.38.39).

Exemplo: Os atletas (1 Co 9.24-27), que se esforçam para conquistar a vitória.

Nós também fomos chamados para a conquista, e em Cristo Jesus nós somos mais que vencedores (Rm 8.31-39). Ele nos conhece, e também sabe o quanto nós podemos suportar. E quando não suportamos mais, Ele mesmo providencia o escape, o livramento (1 Co 10.13).

Devemos avançar contra as obras da carne (Gl 5.19-21). Jovem, não se conforme, não tome a forma do mundo e não abra mão dos conceitos e dos valores de Deus na sua vida (Rm 12.1,2). "Seja diferente, sem ser exótico".

Devemos avançar contra a inimizade (Rm 8.6-9). Jovem, o salmista declara que é muito bom e agradável viver em união (Sl 133.1). Jesus quer que sejamos um, como Ele e o Pai também são um (Jo 17.11,21,22).

Devemos avançar contra o espírito usurpador (Jl 1.4,5). Jovem, o Senhor não nos chamou para vivermos na miséria. Deus não tem filhos miseráveis. Ele é Rei, é Pai de príncipes e princesas. Nós somos filhos do Rei dos reis e Senhor dos senhores. Deus pode nos restituir, em dobro, tudo aquilo que nós perdemos.

Devemos avançar contra as obras do engano, contra as heresias, pois nós conhecemos o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6).

Jovem, você é a Igreja, e as portas do inferno não podem te impedir de avançar e conquistar. Mas, é importante lembrar, que o segredo para avançarmos e conquistarmos está em nos sujeitarmos a Deus, resistindo ao diabo e as suas tentações, que ele fugirá de nós (Tg 4.7).

Tenha uma semana abençoada, de conquistas e vitórias!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

domingo, 21 de fevereiro de 2010

DORMINDO EM MEIO A TEMPESTADE

Hoje, domingo, como já é de costume, vou pegar uma "carona" na Palavra que foi ministrada pela manhã. A Adriana Araujo (Drica) falou sobre Mt 8.23-27, onde nós lemos sobre Jesus acalmando uma tempestade.

A Bíblia nos fala que ao cair da tarde, Jesus decide passar com os seus discípulos para a outra margem. Eles deixaram a multidão, e foram de barco para o outro lado. No meio do percurso, Jesus adormece sobre uma almofada na popa do barco. Quando surge uma tempestade de vento, que levantou as ondas por cima do barco, enchendo-o de água. Os discípulos, apavorados, foram acordar a Jesus dizendo: "Senhor, salva-nos! Vamos morrer! Não te importa que pereçamos?". Jesus acordou e perguntou: "Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?". Então Ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança. Os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: "Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?".

Jovem, nós também, muita das vezes, nos deparamos com algumas tempestades. Não de ventos, mas de problemas. E não são as ondas que se levantam com o vento, mas sim os nossos inimigos, com calúnias e injúrias. Daí, nós também ficamos apavorados, achando que é o fim, que não vamos conseguir suportar, que vamos morrer. E em meio a toda essa tempestade, quando olhamos para Jesus, Ele está dormindo, descansando, sem a menor preocupação.

No Sl 121.4, o salmista declara que o nosso Deus não dorme e nem descansa. Em Jo 5.17, Jesus declara que Ele e o Pai não cessam de trabalhar. Tudo isso, para que eu e você não tenhamos com o que nos preocupar. Devemos seguir o conselho do salmista (Sl 37.7), e descansar, dormir como Jesus. O salmista também nos declara que o Senhor dá aos seus amados enquanto eles dormem (Sl 127.2). Devemos lançar sobre Ele todas as nossas ansiedades, pois é Ele quem cuida de nós (1 Pe 5.7). É Ele quem guerreia as nossas guerras (1 Sm 17.47). Ele tem autoridade para fazer o mar se acalmar e a tempestade cessar. Nós podemos, e devemos clamar pelo nome de Jesus, mas nunca nos desesperar. Pois quem confia, descansa, não se apavora. Lembre-se do que nos diz a letra de uma antiga canção do Grupo Milad: "É Meu, somente Meu, todo trabalho, e o teu trabalho é descansar em mim...". Descanse no Senhor! Deixe Ele trabalhar por você, cuidar de você e pelejar por você! Agindo assim, nós também conseguiremos dormir em meio a tempestade.

Parabéns Drica!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

sábado, 20 de fevereiro de 2010

NOSSO ALVO - AGRADAR A DEUS (Rm 12.1)

Em sua carta destinada aos cristãos de Roma, o apóstolo Paulo pede para que eles se apresentem diante de Deus como um sacrifício vivo, santo e agradável.

Apresentar-se - Andar na presença de Deus; postura ativa de oferecer-se à Deus.

Sacrifício - Os sacrifícios no Antigo Testamento eram chamados de aceitáveis; a Lei ensinava como oferecer sacrifícios aceitáveis e quais sacrifícios eram inaceitáveis (Lv 22.17).

Vivo, santo e agradável - Qualifica o tipo de sacrifício que agrada a Deus, o culto de coração e não de ritos (Sl 69.30,31; Pv 21.3).

Agradar - Fazer a vontade de alguém; na linguagem do Antigo Testamento é o mesmo que "achar graça aos olhos de alguém". Exemplos de pessoas que "acharam graça aos olhos de Deus": Moisés (Êx 33.12), Maria (Lc 1.30) e Jesus (Mt 3.17; 17.5; 2 Pe 1.17).

Agradar a Deus - O alvo do novo homem
O que agrada a Deus, ou quem agrada a Deus? Cristo e todos aqueles que fazem a Sua vontade. Jesus sempre fez a vontade do Pai (Jo 4.34; 5.30; 6.38-40; 8.29). O verdadeiro cristão busca sempre agradar a Deus e não a si mesmo (2 Tm 2.4; Ef 6.6).

Agradar a Deus - Não agradar a si mesmo
Não devemos agradar a nós mesmos (1 Ts 4.1). Não devemos agradar a homens (Gl 1.10; Ef 6.6; Cl 3.22; 1 Ts 2.4).

Agradar a Deus - Agradando o próximo
Quando fazemos o bem ao nosso próximo, também estamos agradando a Deus (Rm 15.1-3; 1 Co 10.33).

Agradar a Deus - Obediência e interdependência
Se a raiz do pecado é a rebelião e a autonomia, certamente a obediência e a interdependência têm papel fundamental na vida cristã (Sl 19.14; 37.4; 2 Co 5.9; Ef 5.10; Cl 1.10; Hb 10.38; 12.28). Devemos obedecer aos nossos pais (Ef 6.1; Cl 3.20; 1 Tm 5.4), obedecer aos nossos superiores (Ef 6.5; Cl 3.22; Tt 2.9) e obedecer aos nossos pastores (Hb 13.7,17).

Agradar a Deus - Serviço racional
O "vosso culto racional" é a apresentação contínua de si mesmo a Deus. Paulo evoca o serviço religioso do templo e acrescenta uma qualificação - racional, ou apropriada; ele se refere ao papel da mente renovada, transformada na vida cristã em contraste com ritos e sacrifícios de animais.

Jovem, agradar é dar graça a alguém; agradecer é retribuir a graça recebida. Que possamos agradar a Deus, e também sermos gratos a Ele por tudo (1 Ts 5.18).

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

"TRANSFORMADOS DE GLÓRIA EM GLÓRIA" (2 Co 3.18)

Depois de passar quarenta dias e quarenta noites no cume do monte Sinai, recebendo do próprio Deus instruções a respeito do Tabernáculo e os Dez Mandamentos, Moisés desce do monte sem perceber a transformação pela qual passara.

A pele do seu rosto resplandecia a ponto de Arão e todos os filhos de Israel temerem de achegar-se a ele (Êx 34.29,30). E o que Moisés fez? Pôs um véu sobre o seu rosto (Êx 34.33).

Diferente do que fez Moisés, o apóstolo Paulo declara que devemos ter o rosto descoberto para refletirmos a glória do Senhor. Quando experimentamos, como Moisés, da presença, do amor, da justiça e do poder de Deus, através da oração e da comunhão com o Espírito de Deus, permanecemos nEle e na Sua Palavra. Isto resulta em sermos transformados à Sua semelhança (2 Co 4.6).

O profeta Isaías, em uma de suas profecias messianicas, declara que com a vinda do Messias, a glória de Deus estaria entre o Seu povo, e muitos gentios buscariam a luz (Is 60.1-5). O Novo Testamento aplica estes versículos ao Ministério ungido de Jesus na Galiléia (Mt 4.16).

Jesus declara que os Seus discípulos são a luz do mundo (Mt 5.14), e que eles têm que resplandecer diante dos homens (Mt 5.16).

Mas essa transformação da qual estamos falando é progressiva e parcial (Pv 4.18). Quando, porém, Cristo voltar, nós O contemplaremos face a face, e a nossa transformação será completa (1 Jo 3.2).

Jovem, sigamos o conselho do apóstolo Paulo em Rm 12.2, "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento..."

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A ÓPTICA DE DEUS - ME VENDO COMO DEUS ME VÊ

Hoje, nós vamos falar sobre um dos nossos cinco sentidos: a visão. Enquanto que a visão do homem é limitada, a visão de Deus vai mais além (1 Co 2.9-16).

O que é óptica? Óptica, segundo o meu Minidicionário Aurélio, é a maneira de ver, de julgar, de sentir. Isso tudo está ligado ao sentido da visão. A forma como eu vejo ou encaro as pessoas, os problemas e as situações. A forma como eu julgo as pessoas e suas ações. As emoções que eu sinto ao ver uma determinada cena ou imagem. Isso tudo é óptica.

Após rejeitar a Saul como rei de Israel, o Senhor envia o profeta Samuel à casa de Jessé, para ungir um novo rei (1 Sm 16.1-13). Mesmo sentindo dó de Saul e temendo ser vítima da sua ira, Samuel obedece ao Senhor. Ele enche o seu vaso de azeite, e como pretexto, toma uma bezerra nas mãos, para ir à casa de Jessé sacrificar ao Senhor.

Quando Samuel chegou à casa de Jessé, logo descobriu que teria que resolver um problema maior do que esperava. Jessé tinha muitos filhos, jovens, altos, fortes e simpáticos. Como ele (Samuel) saberia quem Deus escolhera para ser o próximo rei de Israel?

Sem revelar a ninguém o verdadeiro propósito de sua vinda, depois do sacrifício, Samuel pede a Jessé que lhe apresente seus filhos. O primeiro foi Eliabe, o mais velho. A Bíblia nos diz que ele era jovem, alto e de boa aparência, e Samuel achou que era o rapaz ideal. Mas Deus disse: "Não atentes para sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei..." (1 Sm 16.7a). A Bíblia não relata exatamente por que Deus rejeitou a Eliabe, mas declara que a óptica de Deus é diferente da do homem. Enquanto o homem vê o exterior, a aparência, a imagem, o reflexo; Deus vê o coração, o interior, os pensamentos e os sentimentos (1 Sm 16.7b). Deus também não nos julga pela nossa aparência, porque Ele sabe, melhor do que ninguém, que as aparências enganam.

A Bíblia também nos declara que os pensamentos e os caminhos de Deus não são os do homem natural (Is 55.8,9). Mas a mente e o coração podem ser renovados e transformados quando se vive para Deus (Rm 12.1,2).

Então, Jessé chamou seu segundo filho, Abinadabe. Mas enquanto Samuel o saudava calorosamente, Deus lhe sussurrou que tão pouco escolhera a ele também. Depois foi apresentado Sama, e outra vez aconteceu a mesma coisa (1 sm 16.8,9). Jessé, então apresentou seu quarto filho, depois o quinto, o sexto e o sétimo. Mas à medida que os rapazes foram sendo apresentados a Samuel, Deus foi lhe dizendo: "Este não", "Este não", "Este não". Deus rejeitara os sete filhos de Jessé, mas ainda restava o menor, o que estava apascentando as ovelhas (1 Sm 16.10,11).

A Bíblia diz que Davi era "ruivo, e formoso de semblante, e de boa presença" (1 Sm 16.12). Apesar de ter sido esquecido e desprezado pela sua própria família, Deus o escolheu. Já em tenra idade, ele cultivava um coração voltado para Deus como seu pastor espiritual (Sl 23). O fiel coração de Davi diante de Deus foi a razão da sua escolha, por Deus, para ser o próximo rei de Israel. Ele é mencionado como um homem conforme o coração de Deus (1 Sm 13.14).

Apesar de ter sido desprezado pelo seu próprio irmão (1 Sm 17.28), pelo seu adversário (1 Sm 17.42), e até mesmo por sua própria esposa (2 Sm 6.16), Davi sabia o que fazer para não ser desprezado por Deus e atrair o Seu olhar para ele (Sl 51.17). Davi conhecia a óptica de Deus (Sl 11.4; 32.8; 33.18; 139.16). Deus, na Sua onipresença e onisciência, consegue enxergar o futuro, o oculto, o secreto. Os Seus olhos contemplam tudo (Jó 34.21; Pv 15.3).

Jovem, o olhar do homem o induz a fazer um mau julgamento, pois ele só consegue vê o exterior. Mas o olhar de Deus sonda e conhece o interior (Sl 139.23,24). Como você tem se visto? Como Deus te vê? Saiba que, assim como Davi, o Senhor nos escolheu (1 Co 1.27-31), e nós somos dEle (1 Pe 2.9,10).

E por falar em visão, quero aproveitar a oportunidade, para pedir a todos que estejam orando pelo nosso irmão Alexander. Ele estará viajando para São Paulo, para fazer um transplante de córneas. Vamos todos interceder, pela cirurgia e a recuperação do nosso irmão.

Alexander, Deus é contigo!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

CONHECENDO A DEUS

Samuel significa "Deus ouviu". Filho de Ana e Elcana e o último dos juizes de Israel. Sua mãe era uma mulher piedosa. Ele nasceu em resposta às suas orações (1 Sm 1.9-11). Ela o dedicou ao Senhor antes de seu nascimento (1 Sm 1.11). Levou-o a Silo muito cedo, para ser educado pelo sacerdote Eli (1 Sm 1.24-28). Ela, com muito amor, lhe fazia uma túnica a cada ano (1 Sm 2.19). A infância de Samuel foi parecida com a de Cristo. Ele ministrava perante o Senhor sendo ainda menino (1 Sm 2.18-26). Ele teve um dos mais maravilhosos chamados para o serviço do Senhor (1 Sm 3.1-18).

Nessa época, Israel vivia dias de trevas e pobreza espirituais (1 Sm 3.1). O sacerdote Eli já era velho, cego, surdo e pesado (1 Sm 3.2,8; 4.18). Seus filhos, Hofni e Finéias, eram jovens pecaminosos e não conheciam o Senhor (1 Sm 2.12). O fracasso de Eli, como pai e ministro do Senhor, resultou no seguinte:
1. O castigo divino sobre ele, seus filhos e sua família (1 Sm 2.30-36; 4.17,18);
2. Relaxamento no respeito ao ministério (1 Sm 2.17);
3. Relaxamento espiritual do povo de Deus (1 Sm 2.22-24);
4. O afastamento da glória de Deus, de Israel (1 Sm 4.21).

Mesmo servindo ao Senhor perante Eli, Samuel também, ainda não conhecia o Senhor(1 Sm 3.7). Até, que Deus o chama (1 Sm 3.8-10). Ele torna-se profeta, sacerdote e juíz em Israel (1 Sm 3.19-21).

Jovem, conhecer o Senhor é se relacionar e conviver com Ele. Deus sempre se relacionou com o homem. Desde o princípio, quando passeava no jardim do Éden, pela viração do dia, e conversava com Adão (Gn 3.8). Mas o pecado fez com que o homem se separasse de Deus (Rm 3.23). No entanto, Ele promete estar perto de todos que se afastam do pecado, que purificam seus corações e que O invocam verdadeiramente arrependidos. A comunhão com Deus trará Sua presença, graça, bênçãos e amor (Tg 4.8). Temos, tão somente, que fazer a nossa parte (Jr 29.13; Mt 7.7,8).

A declaração de Jó (Jó 42.5) - Ele teve uma experiência pessoal com Deus. E você, jovem, já conhece o Senhor?

"Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor" (Os 6.3a), e sigamos o exemplo de Enoque, que andou com Deus (Gn 5.24a), e de Abraão, que "creu em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus" (Tg 2.23).

Jovem, relacione-se e conviva com Deus, O conhecendo dia após dia.

Que Deus nos abençoe!

P.S.: Quero agradecer ao meu grande e amado amigo Cláudio, por ter me ajudado a postar as mensagens, aqui no nosso Blog, durante os dias de carnaval. Muito obrigado, amigo! Que Deus lhe recompense!

Pr. Gabriel N. da Silva

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A FÉ PERFEITA NO DEUS QUE É, QUE ESTÁ, QUE AJUDARÁ E QUE FAZ (Sl 46)

Olá Juventude Sarada!

Depois de um dia de descanso, estou aqui para postar uma nova mensagem de fé para vocês.

Embora todo crente, às vezes, passe por tempos de aridez espiritual (Sl 44), isto não é normal. Deus quer estar perto do Seu povo e prover-lhe ajuda e consolo. O Salmo 46 evidencia e confiança num Deus que É, que Está, que Ajudará o Seu povo em ocasiões de instabilidade e insegurança e que Faz maravilhas.

Deus É o nosso refúgio e fortaleza (vv.1,2) - "Refúgio" fala de abrigo no perigo, mostrando que Deus É nossa real segurança nas tormentas da vida (Is 4.5,6; Sl 91.4). "Fortaleza" refere-se à força divina na peleja do crente contra seus inimigos (Sl 21.8; Êx 15.13) e inclui o poder de Deus que opera em nós (Cl 1.29) e nos capacita a vencer os obstáculos da vida. Deus É "socorro bem presente na angústia". Ele É suficiente em qualquer situação e nunca nos deixa só. Por isso, não precisamos temer. Ele É Deus (v.10).
Ele É Jeová-Rafá, "o Senhor que cura" (Êx 15.26).
Ele É Jeová-Nissi, "o Senhor nossa bandeira" (Êx 17.8-15).
Ele É Jeová-Shalom, "o Senhor nossa paz" (Jz 6.24).
Ele É Jeová-Ra'ah, "o Senhor meu pastor" (Sl 23.1).
Ele É Jeová-Tsidkenu, "o Senhor nossa justiça" (Jr 23.6).
Ele É Jeová-Jireh, "o Senhor que provê" (Gn 22.14).
Ele É Jeová-Shammah, "o Senhor está ali" (Ez 48.35).
Ele É El-Elyon, "o Deus altíssimo" (Gn 14.18-20).
Ele É El-Shaddai, "o Deus que é suficiente para as necessidades do Seu povo" (Ex 6.3).
Ele É El-Olam, "o eterno Deus" (Gn 21.33).
Ele É Adonai, "Senhor" ou "Mestre" (Ex 23.17; Is 10.16,33).

Deus Está no meio dela (v.5) - Ele Está ao alcance do Seu povo e quer que busquemos seu socorro em qualquer momento de necessidade (Hb 4.16).
A presença de Deus consola na peregrinação terrena (Gn 28.15; 31.3; Ex 29.45).
A presença de Deus nos proporciona descanso (Ex 33.14; Lv 26.12).
A presença de Deus nos encoraja para as batalhas da vida (Dt 20.1).
A presença de Deus conforta nas provas (Is 43.2; Zc 2.10).
A presença de Deus garante resposta até mesmo aos menores grupos de crentes (Mt 18.19,20).
A presença de Deus permanece até o fim (Mt 28.20).
Deus Está conosco (vv.7,11).

Deus a Ajudará (v.5) - Deus como ajudador do Seu povo (Dt 33.29; 2 Cr 25.8; Sl 27.9; 28.7; 40.17; 54.4; 116.6; Is 41.10; 50.9; Hb 13.6).

Deus Faz (v.9) - Maravilhas (Ex 4.21; 25.11; Js 3.5; Sl 77.14; Dn 4.3; Jl 2.30; At 6.8). As obras de Deus maravilhosas (Sl 8.3; 19.1; 26.7; 40.5; 111.4; 139.14; Ec 3.11; Ap 15.3). Deus Faz grandes coisas (Dt 10.21; 1 Sm 12.24; Jó 5.9; Sl 126.2; Mc 3.8, 5.19). As obras do Senhor (Gn 24.50; 1 Sm 3.11; Sl 118.23; 126.3; Is 28.21; 29.14; Mt 21.42).

Jovem, o nosso Deus É Tudo, Ele Está presente em Todos os momentos de nossa vida e em Todos os lugares, Ele nos Ajuda em Tudo e Faz Tudo perfeito.

Creia nisso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva


sábado, 13 de fevereiro de 2010

ADORAÇÃO EXTRAVAGANTE (2 Sm 6.14-22)

Ontem, nós falamos sobre obediência, e citamos o exemplo de Davi. Hoje, nós vamos continuar citando Davi como exemplo de um adorador extravagante. Extravagante significa aquele que anda fora do seu lugar, que se afasta do habitual, do comum.

Davi, como o resgatador da glória de Deus, trouxe a arca à Jerusalém e transformou essa cidade em centro religioso e capital de Israel.

Davi, o cantor, compositor, guerreiro, o homem segundo o coração de Deus e o adorador que dançava e gritava intensamente celebrando a presença do Senhor. E Mical, a filha de Saul e esposa de Davi. Uma mulher observadora, apaixonada pela reputação própria e possivelmente pelo marido. Mulher de posição considerável, politicamente correta. No entanto, a mulher que desprezou em seu coração uma adoração honesta, sincera, transparente e espontânea por parte do próprio marido. Uma mulher que, por causa da atitude crítica e condenadora diante de uma espiritualidade simples, foi condenada à amargura da esterilidade no restante de sua vida.

Mical entendeu que Davi comportara-se de modo inconveniente para um rei de Israel. "Descobrir-se" significa que Davi estava sem as vestes reais e vestia uma simples túnica, como a dos escravos. Davi despiu-se de toda sua glória.

Nada soaria mais extravagante do que ver o rei, eleito por Deus, sacudindo-se de um lado para o outro, sob o som das cornetas, harpas e tamborins, e expondo-se ante a observação e o julgamento dos mais diferentes tipos de pessoas, das mais diferentes classes religiosas e sociais.

Não podemos, também, deixar de considerar extravagante a maneira como Jesus se portou na presença de certos pecadores (Mc 2.15-17). A Bíblia diz que os fariseus e os doutores da Lei rotularam Jesus de comilão e beberrão (Lc 7.34). Imagine a cena que se desenrolava durante aquele encontro: Jesus havia sido convidado por Mateus, aquele coletor de impostos, famoso por fazer parte do sistema que extorquia dinheiro do povo, para ir à sua casa e participar de um jantar para o qual havia convidado também outros colegas de trabalho, da rua, e quem sabe, companheiros de boteco. Que tipo de cena seria mais coerente com a situação e com a personalidade de Jesus: um Mestre cara fechada, estilo doutor da Lei, que apontava insistentemente para os pecados que lhe eram perceptíveis na vida dos ilustres companheiros de banquete? Ou seria, porventura, aquele Mestre, com diploma sem reconhecimento das melhores universidades da época, mas cheio de prazer, alegria e boas risadas, enquanto compartilhava amor - o sinal maior da manifestação do Reino - com aqueles miseráveis? E quer saber que expressão caberia melhor para descrever aquela cena litúrgica que Jesus vivenciou com aqueles pecadores? Extravagância. É isso aí... quanta extravagância! Como conceber a idéia do Espírito de Deus se regozijando no meio de pecadores, num ambiente de tanta carnalidade? Só mesmo a extravagância da graça para explicar esse fato (Rm 5.20).

Outros exemplos de adoração e adoradores extravagantes é o da pecadora que ungiu os pés de Jesus (Lc 7.36-38) e de Maria de Betânia (Jo 12.1-3). A adoração extravagante da mulher pecadora foi chorar aos pés de Jesus, enxugá-los com seus próprios cabelos, beijá-los e ungir com unguento. Já a adoração extravagante de Maria de Betânia foi quebrar o vaso, derramar o perfume e enxugar os pés de Jesus com seus próprios cabelos. Observe que ambas utilizaram seus próprios cabelos para enxugar os pés de Jesus. Isto significa que elas abriram mão da própria honra e glória para adorar Aquele que é digno de receber todo o louvor.

Jesus era, definitivamente extravagante, como também os seus seguidores. E isso incomodou muito os seus compatriotas judeus.
Jovem, por que nos incomodamos tanto com a forma dos outros adorarem e não nos incomodamos com a nossa própria falta de frutos que glorificam o Pai?

Pense nisso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

OBEDECER É MELHOR (1 Cr 13.1-14)

Ontém, nós falamos sobre , andar pela fé. Mas hoje, nós iremos falar sobre obediência.

A arca representava a presença de Deus em Israel (Êx 25.10-22; Nm 10.33-36). Os israelitas achavam que a arca era uma garantia incondicional do favor e poder de Deus (1 Sm 4.3). Eles não compreendiam que um símbolo das coisas espirituais não é uma garantia absoluta da realidade que ele representa. Deus permanecia com o Seu povo somente enquanto esse povo procurasse manter comunhão com Ele, segundo o Seu concerto. Semelhantemente, sob o novo concerto, o fato de alguém ser batizado nas águas, ou participar da Ceia do Senhor não lhe trará nenhum benefício espiritual a não ser que viva em sincera obediência ao Senhor, trilhando seus justos caminhos (1 Co 11.27-30).

A arca havia sido capturada pelos filisteus e retida em seu poder por sete meses (1 Sm 4.11; 6.1). Em seguida, ela foi devolvida a Israel e mantida em Quiriate-Jearim, cerca de 16 km de Jerusalém (1 Sm 7.1,2). No decurso de todo o reinado de Saul, a arca foi negligenciada e permaneceu na obscuridade.

Após ser ungido rei de Judá, Davi decide levar a arca para Jerusalém. Porém, no meio do caminho, ocorre uma tragédia. Os bois que puxavam o carro novo tropeçaram, e para impedir que a arca caísse, Uzá estende a mão, para segurá-la. "Então se acendeu a ira do Senhor contra Uzá e o feriu" (1 Cr 13.10). A intenção de Uzá até que era boa, mas não agradou a Deus por se tratar de uma desobediência. Deus feriu Uzá, porque Davi e o sumo sacerdote não tinham determinado que somente os levitas transportassem e cuidassem da arca, segundo o mandamento de Deus (Nm 1.47-52). Deus ordenara que ninguém deveria sequer tocar na arca, senão os levitas. Eles deveriam carregá-la sobre os ombros, e não em cima de um carro novo, puxado por bois.

Jovem, Uzá é um exemplo do perigo inerente de alguém ter zelo por Deus, sem conhecimento da Sua Palavra e dos seus caminhos.

Com tudo isso, Davi decide não levar para si a arca do Senhor, e ela ficou por três meses na casa de Obede-Edom. "O Senhor abençoou a casa de Obede-Edom" (1 Cr 13.14). O Senhor abençoou esta família, porque Obede-Edom, certamente, acolheu a arca com reverência e obediência a Deus. Aquilo que resultou em morte para um homem, resultou em bênção para outro.

Três meses depois, Davi torna tentar levar a arca para Jerusalém. Mas agora, ele lembra que ninguém pode levar a arca do Senhor, senão os levitas (1 Cr 15.2).

Jovem, lembre-se sempre que "obedecer é melhor do que sacrificar" (1 Sm 15.22).

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

ANDAR PELA FÉ (Hb 10.38)

Em algumas postagens anteriores, nós já falamos que o justo deve viver pela fé, como, também, citamos Abraão como um exemplo de fé. Hoje, nós iremos falar sobre o caminhar do justo, que também deve ser pela fé.

Este princípio fundamental, afirmado quatro vezes nas Escrituras (Hc 2.4; Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38), governa o nosso relacionamento com Deus e afirma que os justos obterão a vida eterna por se aproximarem fielmente de Deus com um coração sincero e crente (Hb 10.22; 11.6).

Em Hb 11.1-3, nós encontramos a descrição da fé. Fé é aquilo que faz o crente confiar em que os objetos da sua esperança sejam reais e não imaginários. Ela se manifesta, como mostra o caso dos santos homens de Deus do Antigo Testamento, por meio da obediência implícita e confiança em Deus, apesar das aparências e circunstâncias adversas.

O capítulo 11 da epístola aos Hebreus demonstra a natureza do único tipo de aceita por Deus e que triunfará na pior das situações.

É uma que crê nas realidades espirituais (v.1);

É uma que nos leva à justiça (v.4);

É uma que nos faz buscar a Deus (v.6);

É uma que nos faz crê na bondade de Deus (v.6);

É uma que nos faz confiar na Palavra de Deus (vv.7,11);

É uma que nos faz obedecer os mandamentos de Deus (v.8);

É uma que nos faz viver segundo as promessas de Deus (vv.13,29);

É uma que nos faz rejeitar o espírito deste presente mundo mau (v.13);

É uma que nos faz buscar um lar celestial (vv.14-16; 13.13,14);

É uma que abençoa a geração seguinte (v.21);

É uma que nos faz recusar os prazeres do pecado (v.25);

É uma que nos faz suportar a perseguição (v.27);

É uma que nos faz praticar poderosos atos de justiça (vv.33-35);

É uma que nos faz sofrer por amor a Deus (vv.25,35-38);

É uma que não nos deixa voltar àquela pátria donde nós havíamos saído, o mundo (vv.14-16).

O Senhor Jesus é o nosso exemplo supremo de fé. Foi Ele que deu o primeiro impulso à nossa fé e que a conduzirá à sua maturidade final (Hb 12.1-4).

Jovem, aquilo que Jesus disse à Marta (Jo 11.40), é a mais pura verdade. Se crermos realmente em Deus, com toda certeza, veremos a Sua glória e o impossível irá acontecer.

Creia nisso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A ESCADA DE JACÓ (Gn 28.10-17)

Após ter se apoderado da primogenitura de seu irmão Esaú, e de ter enganado o seu pai Isaque, Jacó se vê obrigado a sair da sua casa paterna e caminha em direção a Harã.

Agora, solitário, Jacó se depreciava pelo que fizera ao seu irmão e ao seu pai. O quanto ele perdera e quão pouco ganhara. Apesar de ter sido nomeado herdeiro das riquezas do pai, estava ali sem nada e fugindo de seu irmão gêmeo para salvar sua própria vida. O Jacó que antes tinha um lar, uma família, a primogenitura e a bênção do pai, estava agora tomando uma pedra por travesseiro, para se deitar e dormir ali mesmo. Ele nunca havia se sentido tão miserável, desgraçado e longe de Deus, entretanto, Deus nunca esteve tão perto dele como naquele momento.

Enquanto ele dormia, sonhou com uma escada que tocava os céus, pela qual subiam e desciam anjos de Deus. E no topo dessa escada, estava o Senhor. Jacó, até então desconhecia a presença de Deus. Mas, logo em seguida, atemorizado, fez a seguinte declaração: "Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é uma porta dos céus".
Jacó estava diante da porta dos céus. Recebeu o perdão de Deus. Deus lhe faz as mesmas promessas que já havia feito a Abraão e Isaque. Ele agora resolve mudar de vida, ser diferente, e faz um voto a Deus (Gn 28.20-22).

Jovem, a escada que unia a terra com o céu foi o recurso que Deus usou para se revelar a Jacó. Essa escada existe! Chama-se Jesus (Jo 1.51). Ele é a escada que nos leva ao céu. Ele é o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por Ele (Jo 14.6).

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

EYSHILA - ATÉ TOCAR O CÉU (AO VIVO)


EYSHILA - ATÉ TOCAR O CÉU (CLIPE)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

SEGREDOS PARA UMA VIDA PRÓSPERA

Quando ouço a palavra "prosperidade", o primeiro personagem bíblico que me vem à mente é José. Em Gn 39.2 está escrito que ele era um jovem próspero; e no último versículo desse mesmo capítulo está escrito que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava. Vemos então, que o segredo da prosperidade de José era a PRESENÇA DE DEUS junto dele. Quando temos a presença de Deus em nossa vida, assim como José, tudo o que fizermos prosperará. Mas, a Bíblia nos dá outras dicas para alcançarmos a bênção da prosperidade.

OBEDECER (1 Sm 15.22) - Quando somos obedientes ao Senhor, aos nossos pais e aos nossos líderes, somos abençoados e bem sucedidos.

HONRAR PAI E MÃE (Êx 20.12) - Todos aqueles que honram seus pais, desfrutam de uma vida próspera. Este é o primeiro mandamento com promessa (Ef 6.1-3).

MEDITAR NA LEI DO SENHOR (Js 1.8) - Assim como a presença de Deus foi com José e Moisés, também foi com Josué. A primeira orientação que ele recebeu de Deus, foi para meditar na lei do Senhor de dia e de noite. Agindo assim, ele faria prosperar o seu caminho. Se nós também agirmos assim, trilharemos por um caminho próspero.

BUSCAR PRIMEIRO O REINO DE DEUS (Mt 6.33) - No sermão do monte, Jesus transmitiu muitos ensinamentos. Um deles foi esse. Quando priorizamos o Reino de Deus e a Sua justiça, Ele mesmo se encarrega de nos acrescentar todas as outras coisas. Quer prosperidade melhor do que essa?

Portanto, jovem, se você deseja ser próspero, não abra mão da presença de Deus, obedeça, honre aos seus pais, medite na lei do Senhor e busque primeiro o Reino de Deus.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

ABRAÃO - UM EXEMPLO DE FÉ

Em Gn 11.27, começa a história de uma única família escolhida por Deus, para por ela trazer a redenção da raça humana. O chefe dessa família era Abrão (nome esse posteriormente mudado para Abraão, ver Gn 17.5). Jovem, Deus também nos escolheu (2 Cr 29.11; Sl 100.3; Jo 15.16).

Deus chama Abrão e lhe faz promessas (Gn 12.1-3). Nessa ocasião, Deus não disse a Abrão para onde o conduziria. Ao invés de ser informado disso, ele teve de viajar sob a orientação direta do Senhor. Jovem, Deus nos chamou (Is 43.1; 45.4; 49.1; 1 Pe 2.9), e também nos fez promessas (Gl 3.13,14,29; 1 Jo 2.25). Viva debaixo da orientação direta do Senhor!

Deus anima Abrão e promete-lhe um filho (Gn 15.3-6). Depois da batalha em que derrotou os reis, Abrão ficou preocupado e temeroso. Por isso, Deus lhe deu numa visão a certeza de que Ele mesmo era o escudo e o galardão de Abrão. Abrão, em resposta a essas palavras de consolo, relembrou a Deus que não tinha filhos e, portanto, nenhum herdeiro. Assim sendo, ele adotaria um dos seus servos para se tornar seu herdeiro. Deus rejeitou a idéia e prometeu a Abrão que este seria pai de um filho com sua esposa estéril, Sarai (Gn 11.30) e teria uma descendência inumerável. O fato incrível - e nisso está a grandeza de Abrão - é que ele teve fé em Deus. É essa fé em Deus que lhe foi imputada por justiça. Jovem, Deus sempre tem uma palavra de ânimo para nós (Jo 16.33). Tenha fé em Deus!

Na história de Abraão, vemos três grandes testes da sua fé:
1. Sua chamada (Gn 12.1)
2. Sua confiança (Gn 15.6)
3. Sua obediência (Gn 22.3)

Nós encontramos um testemunho da fé e da convicção de Abraão em Gn 22.5, que diz: "Então, disse aos seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós".

Encontramos, também, uma expressão profética de Abraão da providência divina de um sacrifício substituto em Gn 22.8, que diz: "Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos". Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).

Jovem, siga o exemplo de Abraão: creia e obedeça. E serás chamado de amigo de Deus (Tg 2.23).

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

domingo, 7 de fevereiro de 2010

UMA NUVEM DE TESTEMUNHAS

Hoje, como vocês já devem saber, vou pegar uma "carona" na palavra que o Denis ministrou pela manhã.

"Certo dia os anjos vieram apresentar-se ao Senhor, e Satanás também veio com eles. O Senhor disse a Satanás: De onde você veio? Satanás respondeu ao Senhor: De perambular pela terra e andar por ela" (Jó 1.6,7).

Logo no início do livro de Jó, nós encontramos esta narrativa, sobre o encontro de Satanás com o Senhor. Uma das táticas do diabo, é fazer com que as pessoas não acreditem na sua existência. Quando isso acontece, ele pode fazer e acontecer na vida das pessoas, que elas nunca irão saber que é ele mesmo que está por traz de tudo que acontece de errado na vida delas. Outro grande erro da maioria das pessoas, é acreditar que o diabo está limitado a um único espaço, já bastante conhecido por todos, chamado inferno. Primeiro, que o inferno ainda nem foi inaugurado. O diabo perdeu as chaves da sua própria casa (Ap 1.17,18). Satanás declara para o próprio Deus, que ele vive perambulando pela terra e andando por ela. Por favor, não quero assustar ninguém, mas a grande verdade é que o diabo não vive no inferno, num largo de fogo e enxofre ou diante de um caldeirão, como muitos pensam. Ele vive entre nós, nas regiões celestiais (Ef 6.12).

"Disse então o Senhor a Satanás: Reparou o meu servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal" (Jó 1.8).

Agora, Deus vira para Satanás, e lhe dá um "senhor" testemunho a respeito de Jó. Geralmente, somos nós que testemunhamos a respeito de Deus, e das Suas qualidades e virtudes, para as outras pessoas. Mas aqui, acontece o contrário. É o próprio Deus que testemunha sobre as qualidades e virtudes de Jó ao diabo. Você já imaginou o que é isso? O Deus, o Todo poderoso, que é santo e perfeito em tudo o que faz, testemunhar sobre mim e você, seres tão imperfeitos e cheios de falhas, para Satanás. Você faz idéia do que é isso?

A Bíblia também nos ensina, que nós vivemos cercados por uma nuvem de testemunhas (Hb 12.1). Além das pessoas com quem nós nos relacionamos na nossa casa, no nosso colégio, na faculdade ou no cursinho, no nosso trabalho e em toda parte, existem também as testemunhas espirituais. Essas testemunhas espirituais são os anjos e os demônios, que habitam nas regiões celestiais (Ef 6.12). Eles também nos olham e nos observam.

"Será que Jó não tem razões para temer a Deus?, respondeu Satanás. Acaso não puseste uma cerca em volta dele, da família dele e de tudo o que ele possui? Tu mesmo tens abençoado tudo o que ele faz, de modo que os seus rebanhos estão espalhados por toda terra. Mas estende a tua mão e fere tudo o que ele tem, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face" (Jó 1.9-11).

Depois de ter aceito a sugestão de Deus, de observar a vida de Jó, o diabo alega que a fidelidade dele para com Deus é circunstancial. Como Jó era abençoado por Deus, tinha tudo que precisava, e não lhe faltava nada, ele não tinha porque ser infiel. Uma das principais funções do diabo, além de matar, roubar e destruir (Jo 10.10), é acusar os servos de Deus (Ap 12.10), é por em questão a nossa fidelidade e o nosso amor a Deus. Mas, temos um Deus que nos justifica(Rm 8.33).

Bem, o restante da história vocês já conhecem. Ficam aqui algumas perguntas. Qual tem sido o testemunho que temos dado, diante de Deus e dos homens? Será que temos sido irrepreensíveis, íntegros, jovens que verdadeiramente temem a Deus e evitam o mal? Será que Deus poderia dar um bom testemunho a nosso respeito para o diabo? O que Ele teria a dizer sobre nós? O que as pessoas que nos cercam, como uma nuvem de testemunhas, dizem sobre nós?

Pense nisso!

Parabéns Denis!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

sábado, 6 de fevereiro de 2010

UM LUGAR PARA CRISTO

Em uma postagem anterior, nós falamos sobre Bartimeu e Zaqueu, dois homens diferentes, mas que tinham algo em comum: ambos precisavam de Jesus.

Jesus estava a caminho de Jericó, e no meio do caminho Ele se depara com Bartimeu (Lc 18.35-43). Bartimeu era filho de Timeu, era um homem cego que vivia à mendigar à beira do caminho. Ele queria ver Jesus e ser visto por Ele. Jesus para, e atende o seu clamor, curando-o da cegueira.

Ao entrar em Jericó, Jesus encontra Zaqueu em cima de uma figueira brava (Lc 19.1-10). Zaqueu era um homem rico, um cobrador de impostos que ganhava muito bem a vida, cobrando do povo mais do que devia. Zaqueu também queria ver Jesus, mas não fazia tanta questão assim de ser visto. Por causa da multidão, e da sua pequena estatura, ele decide subir numa figueira, somente para ver Jesus passar. Ele não queria chamar a atenção de ninguém, ele só queria ver Jesus. Quando Jesus estava passando pela figueira, sem que Zaqueu O chamasse, olhou para cima, viu Zaqueu e lhe disse: "Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa" (Lc 19.5).

Jesus ao entrar na casa de Zaqueu, trouxe a salvação (Lc 19.9). Ao entrar na casa de Pedro, trouxe a cura (Mt 8.14,15). Na casa de Jairo, trouxe a vida (Mc 5.21). E na casa de Marta e Maria, trouxe a Palavra (Lc 10.38-42).

Em Mt 12.43-45, Jesus compara a nossa vida a uma casa. Bartimeu e Zaqueu permitiram que Jesus entrasse na vida deles. E você jovem, já convidou a Jesus para entrar em seu coração, para entar na sua vida? Apocalipse 3.20 declara que Ele (Jesus), está à porta e batendo. Ele está falando com você agora, através desse simples texto, postado aqui nesse Blog. Se você der ouvidos e abrir a porta, Ele entrará em sua casa, trazendo salvação, cura, vida abundante e a Sua Palavra, para cear contigo.

E aí, jovem, em seu coração, em sua vida, há um lugar para Cristo?

Pense nisso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR..."

"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer" (Ec 12.1)

Hoje, eu vou pegar uma "carona" da palavra que a Karol ministrou ontém, no nosso 1º Encontro Jovem do ano de 2010, realizado na casa do Leandro.

O sábio rei Salomão, em sua velhice, escreve o livro de Eclesiastes, que também é conhecido como o "livro do pregador". O tema do livro é "Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?" (Ec 1.3). Em outras palavras, pode a verdadeira sabedoria ser encontrada por um ser humano à parte de Deus?

Salomão é conhecido como o rei mais sábio e rico que já existiu. Mas, toda a sabedoria e riqueza que ele recebeu, veio das mãos de Deus. Mesmo assim, o rei mais sábio e mais rico, acabou se afastando de Deus.

O livro de Eclesiastes está impregnado de um tom pessimista, efeito do estado espiritual de Salomão na época.

Embora não seja mencionado em 1 Reis, Salomão provalvelmente recobrou a consciência antes de morrer, arrependeu-se e voltou-se para Deus.

Infelizmente, nem todo mundo tem a mesma oportunidade que Salomão teve, de antes da morte chegar, lembrar-se do seu Criador. Muitos acabam deixando mesmo para fazê-lo na "última hora", quando já estão doentes, num leito de morte.

Muitos só lembram de Deus, quando não se tem mais o vigor da juventude. Na velhice, lamentam-se por não terem aproveitado bem a juventude.

Jovem, como você tem gastado a sua juventude? Você tem se lembrado do seu Criador? Tem se lembrado dAquele que nunca esquece de você? Tem gastado a sua juventude, para fazer a diferença?

Lembre-se: "De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem" (Ec 12.13).

Parabéns Karol!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

AS VEREDAS ANTIGAS

"Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos" (Jr 6.16)

O profeta Jeremias dirige a Judá uma palavra de exortação e arrependimento. O povo desviou-se do caminho de Deus para a idolatria e a iniquidade, e Ele agora chama de volta às veredas antigas do Seu concerto e da Sua Lei.

Vereda significa senda, caminho estreito, rumo ou direção.

Deus estabeleceu a Sua Lei (Êx 20.1-17), em virtude do concerto que Ele fez com Abraão, Isaque e Jacó (Gn 26.3-5), e com o Seu povo (Êx 19.1-8; Dt 29.1).

Nos diversos concertos que Deus fez com o ser humano através das Escrituras, há dois princípios atuantes:
1) Era simente Deus quem estabelecia as promessas e condições do Seu concerto, e
2) Cabia ao ser humano aceitar por fé obediente essas promessas e condições.

Somente pela perseverança na obediência aos mandamentos do Senhor, e no oferecimento dos sacrifícios determinados por Deus no concerto, é que Israel continuaria como a possessão preciosa de Deus e igualmente continuaria a receber as Suas bênçãos.

Josué, no final da sua vida, conclamou todo o povo para uma última reunião com Israel, a fim de levá-lo a uma renovação do concerto (Js 24.14-25), voltando às veredas antigas. Porém, a história de Israel durante os tempos dos quatorze juízes foi marcada por uma série de quedas do povo de Deus no mesmo erro - a idolatria, seguidas por por invasões da Terra Prometida e servidão aos seus inimigos (Jz 2.11; 3.7,12; 4.1; 6.1; 10.6; 13.1). E assim continuou, até os dias de Jeremias.

Jovem, só existem dois caminhos (Mt 7.13,14). Um, conduz à perdição; outro, à vida abundante e eterna. Não despreze a Lei do Senhor, que é a Sua Palavra. Faça como o salmista (Sl 119.105). Ela o ajudará a trilhar pelo caminho bom. Não despreze o concerto do Senhor, através do sangue de Jesus. Ele te purifica de todo pecado (1 Jo 1.7). Examine-se para ver se você está caminhando pelo bom caminho. Ande por ele! Sempre em conformidade com a Palavra de Deus, lembrando-se sempre do Seu concerto.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

AS ÚLTIMAS INSTRUÇÕES DE JESUS (Jo 16.33)

Somente no Evangelho de João, é que encontramos o registro da revelação particular e das últimas instruções de Jesus aos seus discípulos (capítulos 13 a 17).

Ele finaliza esse grande discurso, revelando-nos o Seu propósito.

"Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz..."
O homem, em sua incansável busca pela paz, engana-se ao pensar que poderá obtê-la através de sua própria satisfação pessoal. Mas é somente através de Jesus que podemos desfrutar dessa paz. Ele é o Príncipe da Paz (Is 9.6). Ele conserva em paz todo aquele que confia nEle (Is 26.3). Ele nos dá a Sua paz (Jo 14.27).

"... no mundo tereis aflições..."
Enquanto Ele se encarrega de nos dar a Sua paz, o mundo se encarrega de nos afligir. Enquanto nós vivermos nesse mundo, teremos aflições. Mas, por que o mundo nos aflige? O mundo nos aflige, porque não somos dele, pois Cristo nos escolheu do mundo (Jo 15.18,19; 17.16). Porque recemos a Palavra de Deus (Jo 17.14).

"... mas tende bom ânimo..."
Enquanto Ele se encarrega de nos dar a Sua paz, e o mundo se encarrega de nos afligir, nós é que decidimos ter, ou não, "bom ânimo". Assim como Deus falou e animou a Josué, Ele também fala e anima a mim, e a você, jovem: "Esforça-te e tem bom ânimo..." (Js 1.6).

"... Eu venci o mundo."Ele nos instrui e nos fala, por experiência própria. Se decidirmos ter bom ânimo, como Ele venceu, nós também venceremos. Por intermédio dEle, nós somos mais que vencedores (Rm 8.37).

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"BENDIZE, Ó MINHA ALMA, AO SENHOR!"

"Bendize, ó minha alma, ao Senhor; tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios" (Sl 103.1,2)

Neste salmo, de louvor e adoração, Davi exorta a sua própria alma a bendizer ao Senhor, reconhecendo a bondade e o cuidado de Deus para com o homem. Ele exorta a tudo o que há nele, a bendizer o santo nome do Senhor (Dt 6.5; Sl 138.1; 146.1).

Bendizer ao Senhor, é dizer bem, isto é, falar coisas boas a Seu respeito. É louvar, é elogiar, é exaltar, é glorificar a Deus.

Este salmo expressa ação de graças e louvor ao Senhor pelos privilégios e bênçãos que Ele outorga ao Seu povo. Jovem, nunca devemos esquecer da bondade de Deus para conosco (Dt 8.11-14; Lc 17.17,18), nem deixar de lhe ser gratos por Suas bênçãos derramadas sobre os Seus mediante o Espírito Santo (At 2.38,39). Por isso, ele também exorta a sua alma a não se esquecer de nenhum dos Seus benefícios. Um desses benefícios é o perdão (Sl 103.3,12).

Adão, ao cair no pecado, arrastou a raça humana universalmente à experiência do pecado, da enfermidade e da morte. Contrastando isto, o salmista enumera as bênçãos de Deus para o Seu povo: o perdão dos pecados, a cura das enfermidades e as dádivas de salvação e da vida eterna. O perdão é a primeira e a mais importante dádiva que podemos receber de Deus. Pelo perdão, somos restaurados a Deus e redimidos da destruição. Consequentemente, a cura das enfermidades (decorrentes do pecado e de Satanás) também faz parte da salvação que Deus põe a disposição do Seu povo.

E você, jovem, tem exortado a sua alma a bendizer ao Senhor? Hoje, neste dia, você já louvou, elogiou, exaltou e glorificou a Deus? Já agradeceu a Ele pelo perdão, pela cura, pela vida e pela salvação que Ele tem oferecido a você?

Pense nisso, e faça isso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva