quarta-feira, 31 de março de 2010

"EU SOU"

O Evangelho segundo João é ímpar entre os quatro Evangelhos. Ele relata muitos fatos do ministério de Jesus na Judéia e em Jerusalém que não se acham nos demais Evangelhos, e revela mais a fundo o mistério da Sua pessoa. João deixa bem claro o propósito do seu Evangelho, em 20.31, a saber: "para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome". O quarto Evangelho apresenta evidências cuidadosamente selecionadas no sentido de Jesus ser o Messias de Israel e o Filho encarnado de Deus. Tais evidências ainda incluem sete declarações "Eu sou" mediante as quais Jesus revelou de uma forma figurada aquilo que Ele é como redentor da raça humana.

"Eu sou o pão da vida" (Jo 6.35) - A primeira das sete declarações que ressaltam um aspecto importante do ministério pessoal de Jesus, nos informa que Cristo é o sustento que nutre a nossa vida espiritual.

"Eu sou a luz do mundo" (Jo 8.12) - Aqui Ele se declara como a luz verdadeira, que remove as trevas e o engano, iluminando o caminho certo que nos leva a Deus e a salvação.

"Eu sou a porta das ovelhas" (Jo 10.7) - Todo aquele que entrar por Ele será salvo, irá desfrutar de uma vida abundante e eterna. Ele é a porta da salvação.

"Eu sou o bom pastor" (Jo 10.11) - Jesus declara que Ele é o bom pastor prometido nas profecias registradas no Antigo Testamento (Sl 23.1; Is 40.11; Ez 34.23; 37.24). Ao utilizar esta metáfora, Jesus queria ilustrar o cuidado terno e devoto que só Ele tem pelo Seu povo.

"Eu sou a ressurreição e a vida" (Jo 11.25) - Para quem crê em Jesus, a morte física, do corpo, não é o fim. Muito pelo contrário, é o início de uma vida eterna e abundante, em comunhão com Deus.

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (Jo 14.6) - Jesus aqui está querendo nos dizer que Ele é o caminho que nos leva direto ao Pai, a verdade que fala do Pai e a vida dada pelo Pai.

"Eu sou a videira verdadeira" (Jo 15.1) - Aqui, Jesus se descreve como uma árvore que possui muitos ramos. Todo aquele que permanece ligado nEle, tem a vida e frutifica. Lembra da postagem de ontem?

Jovem, tudo o que eu e você precisamos, nós temos em Deus, na pessoa do Seu Filho Jesus. Alimento, luz, salvação, cuidado, vida abundante e eterna, comunhão com o Pai e sustento, Ele é tudo em nós e para nós. A "esperança da glória" (Cl 1.27).

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

terça-feira, 30 de março de 2010

"PERMANECEI EM MIM..." (Jo 15.4)

"Permanecei" é uma das últimas instruções de Jesus aos seus discípulos. Só neste capítulo nós encontramos o verbo "permanecer" 11 vezes.

"Permanecer" significa continuar a ser ou ficar, conservar-se, persistir, perseverar.

"Permanecer" em que, em quem e aonde?

Em Jo 15.1 Jesus declara "Eu sou a videira verdadeira". Nesta parábola ou alegoria, Ele se descreve como "a videira verdadeira" e aqueles que se tornaram seus discípulos, como os "ramos". Ao "permanecerem" ligados nEle como a fonte da vida, os ramos frutificam. Deus é o lavrador que cuida dos ramos, para que dêem fruto (Jo 15.2,8), e Ele espera que todo cristão dê fruto.

Jesus, nesta parábola, também nos apresenta duas categorias de varas: infrutíferas e frutíferas.

Varas infrutíferas - Que cessam de dar fruto, que já não tem em si a vida que provém da fé perseverante em Cristo e do amor a Ele. Tais varas o Pai tira (Mt 3.10). Quando cessam de permanecer em Cristo, Deus passa a julgá-las e a rejeitá-las (Jo 15.6).

Varas frutíferas - Que dão fruto, que tem vida em si por causa da sua perseverante fé e amor para com Cristo (Gl 5.22,23). Tais varas o Pai "limpa", poda, para ficarem ainda mais frutíferas.

O fruto é o caráter cristão, como qualidades que glorificam a Deus.

Quando uma pessoa crê em Cristo e recebe o Seu perdão, recebe a vida eterna e o poder de estar e "permanecer" nEle. Assim como a vara só tem vida enquanto a vida da videira flui na vara, o cristão tem a vida de Cristo somente enquanto "permanecer em Cristo".

As condições mediante as quais "permanecemos em Cristo" são:
1) Conservar a Palavra de Deus em nosso coração e mente, tendo-a como guia das nossas ações (Jo 15.7).
2) Cultivar o hábito da comunhão constante e profunda com Cristo, a fim de obtermos dEle força e graça (Jo 15.7).
3) Obedecer aos Seus mandamentos e "permanecer" no Seu amor (Jo 15.10), e amar uns aos outros (Jo 15.12,17)
4) Conservar a nossa vida limpa, mediante a Palavra, resistindo a todo pecado e ao mesmo tempo submetendo-nos à orientação do Espírito Santo (Jo 15.3).

Jovem, outras três verdades importantes são ensinadas nesta passagem:
1) A responsabilidade de "permanecer em Cristo" recai sobre o discípulo (Jo 15.4);
2) "Permanecer em Cristo" resulta em Jesus continuar a habitar em nós (Jo 15.4a), frutificação do discípulo (Jo 15.5), sucesso na oração (Jo 15.7) e plenitude de alegria (Jo 15.11);
3) As consequências do cristão deixar de "permanecer em Cristo" são a ausência de fruto (Jo 15.4,5), a separação de Cristo e a perdição (Jo 15.2a,6).


Por isso, jovem, busque sempre "permanecer em Cristo e no Seu amor".

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

segunda-feira, 29 de março de 2010

"ÉS PARA MIM UM VASO ESCOLHIDO" (At 9.15)

"Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai! Este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, os reis e os filhos de Israel" (At 9.15).

Estas foram as palavras de Deus a Ananias, a respeito de Saulo e sua conversão a caminho de Damasco. O Senhor escolhe Saulo, o perseguidor, para pregar aos gentios, aos reis e aos filhos de Israel.

Escolher significa selecionar. É separar algo ou alguém para um determinado fim.

A Bíblia nos descreve a história de diversos homens e mulheres, que assim como Saulo, foram escolhidos e separados como instrumentos, para realizarem os propósitos de Deus.

Todos os cristãos (aqueles que seguem a Cristo) são escolhidos (separados) "do mundo" para "dar fruto" para Deus (Jo 15.2,4,5,8,16,19). Essa frutificação se refere às virtudes espirituais, tais como as mencionadas em Gl 5.22,23 (amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança ou domínio próprio) e à conversão a Cristo, doutras pessoas (Jo 4.36).

Jovem, se você se acha louco, fraco e desprezível, e que pra este mundo você não representa nada; ninguém lhe ama, ninguém lhe quer; saiba de uma coisa: Deus também lhe escolheu (1 Co 1.27,28). Ele te ama! Ele te quer!

O que é um vaso? É um recipiente, capaz de conter líquidos ou sólidos. O vaso é um instrumento. Tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento, o povo de Deus é comparado a um vaso. Lembra da passagem de Jeremias 18.1-10?

Jovem, nós também somos vasos escolhidos por Deus e para Deus!

A Bíblia fala a respeito de vários tipos de vasos. Vasos de honra e desonra, os vasos da ira, os vasos da misericórdia (Rm 9.20-25). Vasos de ouro, de prata, de pau e de barro (2 Tm 2.20). Que tipo de vaso nós somos?

Deus escolheu e pôs Saulo como o apóstolo dos gentios (At 9.17-22). E você, jovem, para qual finalidade o Senhor te separou? Você ainda não sabe? Quer saber? Então, medite em Is 61.1-3 e 1 Co 12.28, e busque conhecer qual é o propósito que Deus tem com a sua vida.

Que Ele nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

sexta-feira, 26 de março de 2010

EXEMPLOS DÍGNOS DE IMITAÇÃO (1 Co 11.1)

Em suas cartas às igrejas de Filipos, Corinto e Tessalônica, o apóstolo Paulo chama a atenção dos cristãos para si mesmo, como sendo um exemplo dígno de ser imitado (Fp 3.17; 1 Co 4.16; 2 Ts 3.6-9).

Ele também nos ensina que devemos imitar a Deus, como filhos amados (Ef 5.1). Mas quem o apóstolo imitava? Ele assumia e se declarava a todos ser imitador de Cristo (1 Co 11.1; Ef 4.11-16; Fp 3.10-17).

Paulo também foi exemplo para Tito e Timóteo.

Tito, um gentio convertido; amigo amado e ajudante de Paulo. Era mensageiro da igreja de Corinto. Absolutamente confiável e abnegado. Acmpanhou Paulo e Barnabé numa viagem à Jerusalém. Paulo deixou-o em Creta como supervisor das igrejas.Esteve presente também em Roma, durante o encarceramento de Paulo. Vejamos o conselho que Tito recebeu do apóstolo (Tt 2.6-8).

Timóteo, assim como Tito, foi fruto do ministério de Paulo, e veio a se tornar um de seus auxiliares. Seu pai era grego, e sua mãe era uma mulher piedosa. Foi instruído nas Escrituras desde pequeno. Foi circuncidado por Paulo, que também o comissionou como seu representante apostólico, para ministrar em Éfeso. Vejamos o conselho que Timóteo recebeu do apóstolo (1 Tm 4.12).

Jovem, devemos ser o exemplo dos fiéis , na palavra (Cl 4.6), no procedimento (atitudes), no amor (sentimentos), na fé (vida cristã) e na pureza ou santidade (1 Pe 1.15,16).

Timóteo e Tito imitavam a Paulo. Paulo imitava a Cristo. E você, jovem, a quem você tem imitado? Será que você também tem sido um exemplo dígno de imitação?

Pense nisso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quinta-feira, 25 de março de 2010

A OFERTA E O OFERTANTE (Gn 4.1-7)

No capítulo 4 de Gênesis, encontramos a história de dois jovens que eram irmãos: Caim e Abel. Ambos se apresentam diante de Deus com as suas ofertas.

Caim, um lavrador da terra, trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor (Gn 4.2,3).

Abel, um pastor de ovelhas, trouxe dos primogênitos de suas ovelhas, e de sua gordura ao Senhor (Gn 4.2,4).

Eram dois ofertantes, com dois tipos de oferta diferentes. Mas, Deus só atentou para a oferta de um deles.

Por que Deus só atentou para Abel e para a sua oferta? Porque Abel trouxe a primeira parte, a melhor das suas ovelhas (Gn 4.4). Porque Abel procedeu bem (Gn 4.7).

E por que Deus não atentou para Caim e para a sua oferta? Porque Caim, como diz as Escrituras, trouxe uma oferta do fruto da terra. Diferente do seu irmão, ele não separou o melhor do fruto da terra. Porque Caim não procedeu bem, muito pelo contrário; ele deu lugar à ira, que o levou a matar o seu próprio irmão (Gn 4.5-8).

Além do exemplo de Caim e Abel, a Bíblia nos revela o segredo para que sejamos aceitos:
1) Devemos dá com alegria, como nos recomenda o apóstolo Paulo em sua segunda epístola aos Coríntios (2 Co 97).
2) Devemos, em casos de brigas ou contendas entre irmãos, nos reconciliar primeiro para depois ofertarmos. Foi assim que Jesus instruiu os seus discípulos e a multidão no sermão do monte (Mt 5.23,24).
3) Devemos seguir o exemplo da viúva pobre (Lc 21.1-4), dar a Deus tudo o que somos e tudo o que temos.

Jovem, Deus não olha para a quantidade, ou apenas para a qualidade da oferta. Ele olha para a intenção que há no coração do ofertante. Como você tem ofertado ao Senhor? Será que Ele tem atentado para sua oferta? O que você tem ofertado para Ele? Somente aquilo que resta, o que sobra?

Pense nisso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quarta-feira, 24 de março de 2010

DOIS MILAGRES A CAMINHO (Lc 8.40-56)

Após a libertação do endemoniado gadareno, Jesus é convidado a se retirar da cidade. Entrando Ele no barco, passou para o outro lado do mar da Galiléia, e estando ainda junto ao mar, ajuntou-se a Ele uma grande multidão. Dentre a multidão surge um homem chamado Jairo, chefe da sinagoga em Cafarnaum.

De imediato, Jairo teve que enfrentar um obstáculo, a multidão.

A sua atitude foi prostrar-se aos pés de Jesus, rogando-Lhe muito para que entrasse em sua casa.

O motivo era a sua única filha de quase doze anos, que estava à morte.

No meio do caminho, uma mulher, que tinha uma hemorragia havia doze anos, tenta também se aproximar de Jesus.

A mulher teve que enfrentar o mesmo obstáculo que Jairo enfrentou, a multidão. A diferença era que Jairo, por ser um homem religioso e importante, não precisou fazer nenhum esforço para se aproximar de Jesus. A mulher já não teve a mesma sorte que ele. Ela teve que chegar por detrás de Jesus.

A sua atitude foi tocar com fé na orla das vestes de Jesus. Foi o suficiente para ela fazer com que o Mestre parasse e a curasse.

Estando Jesus ainda falando com a mulher, chega um dos principais da sinagoga com a notícia de que a filha de Jairo já havia morrido.

Agora, surge dois novos obstáculos diante de Jairo: a morte e a incredulidade alheia.

Jesus encoraja a fé de Jairo, dizendo-lhe: "Não temas, crê somente" (Mc 5.36-37). Logo em seguida, afasta os incrédulos dos pais da menina, entra no quarto onde ela estava deitada, toma a sua mão e lhe diz: "Menina, a ti te digo: levanta-te!". E logo a menina se levantou e andou.

Jovem, nada nessa vida é fácil. O próprio Jesus nos declara isso em Sua Palavra (Jo 16.33). Teremos aflição, dificuldades, lutas e problemas. Muitos obstáculos irão se apresentar diante de nós. Para vence-los, precisamos tomar as atitudes certas. Se agirmos com fé, alcançaremos a vitória. Não importa o motivo, Deus tem uma solução pra tudo, até mesmo para a morte (Jo 11.25). Nos momentos mais difíceis, Ele também nos encoraja, dizendo-nos: "Não temas, crê somente". Por isso, creia jovem! O teu milagre também já está a caminho.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva





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terça-feira, 23 de março de 2010

HARPAS PENDURADAS

"Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do Senhor em terra estranha?" (Sl 137.1-4)

A atitude do salmista e seus companheiros é perfeitamente normal. O momento que eles estavam vivendo era de tamanha tristeza, pois a cidade de Jerusalém havia sido destruída e todo o seu povo levado para o cativeiro. Sim, é perfeitamente normal que eles tenham pendurado as suas harpas e se recusassem a cantar. Certamente, não havia nenhum motivo aparente de alegria, nada que os motivasse a isso.

Quantas vezes os problemas que enfrentamos, e as situações que nos envolvem são tão difíceis, que nos levam a fazer a mesma coisa? "Penduramos" as nossas harpas, pois não queremos ouvir as canções que os outros cantam, que dirá abrir a nossa própria boca para cantar. Ficamos, então, completamente tomados pela tristeza.

Completamente diferente foi a atitude de Paulo e Silas, que injustamente foram lançados em uma prisão (At 16.19-40). Não estavam num cativeiro, em consequência dos seus próprios pecados, como o povo de Israel. Estavam ali, por terem ajudado uma mulher, libertando-a de um espírito maligno. Por conta disso, é que eles foram açoitados e colocados a ferro.

Eles também não tinham, aparentemente, nenhum motivo para cantar, mas cantaram. E não somente cantaram, mas louvaram a Deus com tanta intensidade, que todos os prisioneiros ouviam o que eles declaravam em suas canções. O resultado dessa adoração em um momento tão difícil foi que as cadeias caíram de suas mãos e o carcereiro foi salvo.

Jovem, quantas coisas maravilhosas poderiam acontecer se, nos momentos de crise e dificuldade, nos determinássemos a continuar louvando a Deus, ao invés de pendurarmos as nossas harpas? Independente das circunstâncias ou situações, adore ao Senhor!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

(Este texto foi baseado em uma pastoral do Pr. Alvaro Trindade, publicada no Boletim Informativo da Vigília de Bento Ribeiro - Clube Bíblico, em 01 de setembro de 1995)



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segunda-feira, 22 de março de 2010

DERROTANDO O GIGANTE DA INCREDULIDADE

Em Dt 1.19-22, vemos que a ordem de enviar espias foi dada em resposta à exigência do povo. O plano de Deus era que o povo, nesta questão, confiasse nEle, mas, vendo a fraqueza da sua fé, permitiu que fizessem o que desejavam.

"Fostes rebeldes ao mandado do Senhor" (Dt 1.26) - O povo de Israel deveria ter entrado na terra prometida trinta e nove anos antes (Dt 1.2,3), mas por causa da sua INCREDULIDADE e recusa em fazer a vontade de Deus, sua entrada foi protelada (Nm 14.33,34). Jovem, quando deixamos de viver a vontade de Deus e andar segundo o Espírito (Rm 8.12-15; Gl 5.16), o resultado pode ser o atraso do plano de Deus para a nossa vida ou, até mesmo, a anulação total desse plano. Por isso, devemos ter um santo receio e inquietação quanto a estar fora da vontade do Senhor e de ser privado da Sua presença, graça e proteção em nossa vida.

"E enviou-os Moisés" (Nm 13.3) - Moisés envia doze homens, um de cada tribo de Israel, para espiar a terra de Canaã. Passados quarenta dias, os doze espias voltaram para relatar a Moisés e a toda congregação, tudo o que viram.

"Infamaram a terra" (Nm 13.3) - A INCREDULIDADE dos dez dos doze espias tinha duas dimensões:
1) A fidelidade que Deus sempre demonstrara ao Seu povo não foi o suficiente para levar esses dez homens a terem um relacionamento de lealdade com Ele, e
2) Não confiavam em Deus, nem nas Suas promessas a respeito do futuro deles (Gn 15.18; 17.8; Êx 33.2).
A falta de fé deles contrastava nitidamente com a fé que os outros dois dos doze espias (Josué e Calebe) manifestaram.

"Levantemos um capitão e voltemos ao Egito" (Nm 14.4) - Este foi o efeito que o relatório dos dez espias incrédulos teve sobre o povo. Eles intentaram voltar para o Egito. Ao invés de avançar, eles queriam recuar.

"Josué... e Calebe" (Nm 14.6) - Tanto Josué como Calebe resistiram à opinião majoritária dos espias incrédulos (Nm 13.25-33). Tendo como base do seu relatório um firme compromisso com Deus e a plena confiança nas Suas promessas a Israel, eles recusaram a admitir a decisão, por maioria esmagadora, do povo de Deus, mesmo arriscando suas próprias vidas com essa recusa (Nm 14.6-10). Jovem, esse evento crucial, na viagem de Israel no deserto, ensina-nos que não devemos admitir que a opinião da maioria, até mesmo da Igreja, esteja sempre certa. Os crentes fiéis devem estar dispostos a ficarem firmes à base da Palavra de Deus, mesmo se a maioria estiver contra eles (2 Co 5.7).

"Até quando me não crerão?" (Nm 14.11) - No âmago da rebeldia de Israel estava a INCREDULIDADE oriunda do seu esquecimento da fidelidade de Deus no passado, de não confiar nEle como Seu Senhor e da não aceitação literal das Suas promessas. Observando o modo de pensar dos dez espias incrédulos e do povo, vemos que os israelitas não confiavam mais no Senhor em todas as circunstâncias. Jovem, crer em Deus importa em aceitar tudo quanto Ele disser como a verdade e agir de acordo com isso, confiar inteiramente nas Suas promessas, andar nos Seus caminhos e amá-Lo de todo o coração e de toda alma (Dt 10.12). A presença da fé faz-nos aceitos por Deus e considerados justos diante dEle (Gn 15.6); já a ausência da fé nos condena (Jo 3.36).

Jovem, não siga o exemplo da maioria incrédula do povo de Israel, que se preocupou com os homens de grande estatura, ou gigantes. Devemos nos preocupar com a INCREDULIDADE e a FALTA DE CONFIANÇA no Senhor. Estes são os dois gigantes que nós temos que derrotar.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

sábado, 20 de março de 2010

A CASA FAVORITA (Jo 12.1-3)

Nos quatro Evangelhos de Jesus Cristo, podemos observar que constantemente Jesus se hospedava na casa de Lázaro, Marta e Maria. Havia algo naquela família que atraía a presença de Jesus. O que poderia ser isso?

1. Serviço - O texto bíblico diz que Marta servia. Isso nos fala de serviço. Jesus disse que, aquele que quiser ser Seu amigo deve fazer as coisas que Ele manda (Jo 15.14). Jamais poderemos ser a Casa Favorita de Jesus se não nos dispusermos a obedecer a Palavra de Deus. Somente quem tem um coração de servo pode obedecer aos mandamentos de Deus.

2. Intimidade - Lázaro estava à mesa com Jesus. Isso nos fala de intimidade, família e comunhão (Sl 128.3). Estar à mesa com Jesus significa ter intimidade e comunhão com Ele. Devemos conhecer a Sua voz, falar com Ele e ouvi-Lo falar conosco. Para adquirirmos um relacionamento com Deus é necessário nascer de novo (Jo 3.5), é preciso que haja uma mudança de vida. Ler e obedecer a Bíblia, ter comunhão com a Igreja e praticar a oração são práticas que nos levam a um relacionamento íntimo com Deus.

3. Adoração - Maria ungiu os pés de Jesus. Isso nos fala de adoração. A adoração anda acompanhada de uma entrega espontânea. A Palavra nos diz que Maria ofereceu o que ela possuía de maior valor. Não estamos falando apenas de valor econômico, estamos dizendo que a adoração a Jesus deve nos libertar de tudo que possa nos prender a este mundo, aquilo que tem ocupado o primeiro lugar em nossa vida. Na adoração oferecemos a Deus o nosso melhor. Quando Maria derramou o perfume sobre os pés de Jesus e os enxugou com seus cabelos a casa se encheu do cheiro doce e agradável de sua adoração.

Jovem, aquela casa simples, de pessoas humildes, era a Casa Favorita de Jesus. Este é o desafio para nós, sermos a Casa Favorita de Deus. A disposição para obedecer, a intimidade no relacionamento e a adoração verdadeira são alguns pré-requisitos para que a nossa vida seja a Casa Favorita de Deus. O nosso coração deve ser um altar onde haja serviço, intimidade e adoração, um lugar onde Jesus gosta de estar.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva


(Este texto foi baseado em uma mensagem extraída da internet, que foi publicada em uma das pastorais do Boletim Informativo da nossa Igreja, e que também serviu de inspiração para uma das minhas pregações)




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sexta-feira, 19 de março de 2010

AS QUATRO ESTAÇÕES

"Faça o possível para vir antes do inverno" (2 Tm 4.21a).

O apóstolo Paulo estava já no fim de sua carreira quando escreveu esta carta ao seu discípulo Timóteo. "Quanto amim, a hora já chegou de eu ser sacrificado, e já é tempo de deixar esta vida. Fiz o melhor que pude na corrida, cheguei até o fim, conservei a fé" (2 Tm 4.6,7). No versículo 9, o apóstolo apressa o jovem discípulo, dizendo: "Venha me ver logo, depressa". Paulo não podia mais perder tempo, pois o inverno logo estaria chegando. Mas o que o apóstolo queria dizer com isso? Se fizermos uma comparação da nossa vida aqui neste mundo, com as quatro estações do ano, conseguiremos entender o que ele queria dizer.

Primavera: De 0 aos 30 anos
Abrange o tempo em que nascemos, desabrochamos. Podemos fazer tudo nessa estação cheia de vigor e força.

Verão: Dos 30 aos 45 anos
É a estação que produzimos frutos, em que amadurecemos. Vem os filhos, projetos, casa, profissão.

Outono: Dos 45 aos 60 anosÉ uma estação de mudança. As folhas começam a cair, o corpo começa a ficar cansado e começa a dar sinais de que o inverno está chegando.

Inverno: Dos 60 em diante
É o final da nossa carreira. Tudo fica mais difícil, não é? Igual no inverno. Levantar, andar, correr, sentar... nós fazemos tudo isso com mais dificuldade.

Estas são as quatro estações da nossa vida. E isso me faz lembrar de uma historinha muito conhecida, a historinha da cigarra e da formiga. Todos conhecem, não é? A formiga recolheu os alimentos durante a primavera, verão e outono, para que no inverno não lhe faltasse o que comer. Já a cigarra apenas cantou, e quando o inverno chegou ela não tinha o que comer. "Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio" (Pv 6.6).

Faço agora uma pergunta para você, jovem: Trazendo essa simples historinha para a nossa vida, o que nós temos sido na obra de Deus, cigarras ou formigas? Se Jesus voltasse agora, durante as estações do ano, nós ficamos só cantando ou trabalhamos para o Senhor?

Jovem, precisamos ser prudentes como a formiga, e trabalhar para que não nos falte recursos no inverno, que é o fim da nossa carreira. Lembra da parábola das dez virgens? Cinco virgens eram prudentes e guardaram o azeite nas suas lamparinas, enquanto que as outras cinco foram insensatas (Mt 25.1-13).

Quando Jesus voltar, não haverá mais tempo para irmos à igreja procurar alimento ou azeite (Jo 9.4). Temos que ser prudentes hoje, agora!
Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

(Este texto foi baseado em uma mensagem pregada pelo Pr. Edson, e postada em um outro Blog. Ela também estará disponível no Boletim Informativo da nossa Igreja do próximo domingo)

quinta-feira, 18 de março de 2010

O PASTOR DOS PASTORES

O Salmo 23 é atribuído ao rei Davi. Conforme a tradição judaica, Davi teria escrito este salmo quando estava cercado em um oásis, à noite, por tropas de um rei inimigo. Daí o salmo inserir tamanha confiança na providencia divina contra os inimigos. É considerado o mais conhecido salmo da Bíblia.

Davi era o irmão mais novo, entre os numerosos filhos de Jessé. O pai o designou como pastor. Davi, conforme relato bíblico no primeiro livro de Samuel, quando era movido pelo Espírito Santo, matava as feras para defender as ovelhas do rebanho de seu pai.

É interessante pensar nas condições e locais da época, assim como os objetos que o pastor usava:
. Águas de desacanso - Pequenas lagoas onde as ovelhas bebiam água.
. Vara - Usada para enfrentar e afugentar animais selvagens.
. Cajado - Usado para puxar as pernas das ovelhas, quando se prendiam, ou para içá-las, quando caíam.
. Óleo - Azeite usado para tratar os ferimentos das ovelhas.

Davi, como pastor de um rebanho, tinha a responsabilidade de prover às suas ovelhas de:
. Um lugar de descanso e repouso (v.2);
. Refrigério (v.3);
. Proteção (v.4);
. Cuidados (v.5).

Jovem, eu e você somos ovelhas de um bom pastor: Jesus (Jo 10.11-16). A Bíblia diz que Jesus é o grande pastor das ovelhas (Hb 13.20,21), o Sumo pastor (1 Pe 5.4), o Pastor dos pastores. NEle nós também temos um lugar de descanso e repouso (os Seus braços), refrigério e proteção. Ele cuida de nós!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva



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quarta-feira, 17 de março de 2010

PROCLAMANDO A SALVAÇÃO (Is 61.1-3)

Isaías (salvação do Senhor), filho de Amós, provinha de uma família influente de Jerusalém. Ele era um homem cultíssimo, e tinha o dom da poesia. Era familiarizado com a realeza. Foi estadista e também profeta. Profetizou durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. É visto, geralmente, como o maior dos profetas do Antigo Testamento. O profeta da redenção.

Em Is 6.1-8, nós encontramos o registro da sua chamada. Na ocasião, Isaías teve uma visão de Deus, foi purificado e recebeu uma chamada específica para pregar a Palavra de Deus a um povo espiritualmente cego, surdo e insensível.

A principal característica de Deus revelada a Isaías foi a Sua santidade (Is 6.1-3), que significa Sua pureza de caráter, Sua separação e Sua repulsa a tudo que é mau.

A santidade absoluta de Deus, assim como é nos céus, também deve ser proclamada na terra, na igreja. Quando Isaías contemplou a santidade de Deus, imediatamente reconheceu a sua própria imperfeição e impureza (Is 6.5). Reconheceu também, as consequências de ver Deus face a face (Êx 33.20) e ficou assombrado.

Deus, então, purificou os lábios e o coração de Isaías (Is 6.6,7), tornando-o apto à permanecer na Sua presença como servo e profeta do Santo de Israel. Somente depois de haver sido purificado é que Isaías foi designado profeta (Is 6.8,9). Esse trecho nos faz lembrar da Grande Comissão de nosso Senhor ressurreto, que também nos ordenou a proclamar o evangelho da salvação a todo o mundo (Mt 28.18-20). E o que é proclamar? Proclamar é anunciar em público e em voz alta.

Jovem, assim como a Isaías, o Senhor também tem nos revelado a Sua santidade. Através do sangue de Jesus, Ele também tem purificado os nossos lábios e o nosso coração, nos tornando aptos para entrarmos e permanecermos em Sua presença. Ele continua a perguntar: "A quem enviarei, e quem há de ir por nós?". Que a nossa resposta seja identica a de Isaías: "Eis-me aqui, envia-me a mim", pois o Senhor também conta conosco para proclamarmos a Sua salvação.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva



VÍDEO EXTRA

terça-feira, 16 de março de 2010

A CURA JUNTO AO TANQUE DE BETESDA (Jo 5.1-11)

Em Jerusalém, junto à Porta das Ovelhas, havia um tanque com cinco entradas em volta, que em hebraico se chamava Betesda (casa de misericórdia). Ali, se concentrava uma multidão de doentes e enfermos, aguardando que as águas consideradas milagrosas se agitassem. Segundo a tradição, a agitação destas águas era provocada por um anjo, que se banhava ali. O primeiro doente a entrar na água ficaria milagrosamente curado.

Neste lugar, Jesus realizou um dos seus mais extraordinários milagres. Ele curou um homem, que esteve paralítico durante trinta e oito anos. Jovem, a quanto tempo você tem esperado pelo seu milagre?

A Bíblia diz que "a esperança demorada enfraquece o coração" (Pv 13.12). O paralítico não estava ancioso, esperando o movimento das águas, pois para ser curado ele precisaria ser o primeiro a entrar no tanque. Mas como ele conseguiria isso? Sozinho era impossível. Ele precisaria da agilidade e da solidariedade de alguém, coisas que ele não tinha. Por conta disso, lhe faltava também esperança.

Mas ainda há esperança (Jó 14.7-9).

Para ter esperança, é necessário:
1. Lembrar (Lm 3.21);
2. Ter o Senhor como nossa porção (Lm 3.24);
3. Ter o Senhor como alvo da nossa esperança (Lm 3.25);
4. Ter o Senhor como nosso salvador (Lm 3.26; sl 27.1,14; 40.1; 62.1,5).

Jesus, o Senhor da cura, estava em um lugar cheio de enfermos a procura de cura, mas nenhum deles O percebeu, pois estavam todos preocupados consigo mesmos, olhando e esperando o movimento milagroso das águas.

Betesda era um lugar de sofrimento comum, mas não de solidariedade. Era um lugar de competição. Não havia misericórdia em Betesda. Você sabe o que significa misericórdia? Compaixão suscitada pela miséria alheia.

Jesus teve misericórdia deste homem, e o curou da sua paralisia. E você, jovem, também tem usado de misericórdia para com o seu próximo? Você tem sido misericordioso? Você tem sido solidário?

Há muita gente esperando um milagre que poderia ser operado através da solidariedade. Assim como aqueles doentes no tanque de Betesda, nós não vemos uns aos outros, só o nosso umbigo. Todos nós podemos ser agentes de milagres através da solidariedade.

Jovem, Jesus é o "tanque de Deus" (Jo 4.10-14). Hoje em dia, a água curativa para a nossa vida não está mais em um tanque, mas no interior de um coração que tem fé, esperança e amor.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

P.S.: Enquanto eu digitava esse texto, me vieram a mente essas três canções do Ministério Diante do Trono. Creio que elas irão confirmar aquilo que Deus já tem ministrado ao seu coração.





segunda-feira, 15 de março de 2010

"DESPERTA TU QUE DORMES!"

"... Desperta tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará" (Ef 5.14b).

Hoje, segunda-feira, o "dia internacional da preguiça", quero me dirigir aos "dorminhocos". Mas, o que vem a ser um "dorminhoco"? É aquela pessoa que dorme muito, mais do que a cama. Você é um "dorminhoco"? Então, é contigo mesmo que eu quero falar.

O apóstolo Paulo escreve aos efésios uma palavra de despertamento, para aqueles que se encontravam num estado de sonolência espiritual. Espiritualmente falando, eles estavam "dormindo no ponto".

A Bíblia, também, em algumas ocasiões, emprega o têrmo "dormir" àqueles que já estão mortos. Sendo assim, uma pessoa quando se encontra nesse estado de sonolência espiritual, também pode ser classificada como "morta".

O apóstolo Paulo, também, nos declara que uma das causas desse estado de sonolência ou morte espiritual é a falta de discernimento (1 Co 11.29,30). Uma pessoa que não tem discrenimento, não consegue distinguir o que é certo e errado.

Jovem, se você se encontra nesse estado de sonolência ou morte espiritual, as palavras de ordem para sua vida são duas: "desperta" e "levanta"! Para sermos iluminados por Deus, precisamos tomar uma posição (Is 60.1). Não é deitado, muito menos prostrado, que a nossa luz irá brilhar em meio as trevas. Lembre-se do que Jesus falou: "Não se acende uma lâmpada e a coloca debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, e assim ela brilha para todos os que estão na casa. Assim vossa luz resplandeça diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mt 5.15,16). Se você ainda se encontra deitado ou prostrado, "põe-te em pé", pois Deus está falando contigo (Ez 2.1). Não durma o sono da indolência (falta de força ou estímulo para atuar no momento oportuno), mas durma o sono dos justos!

Não é tempo de ficarmos deitados, prostrados, sonolentos ou dormindo. Temos que caminhar, pois o nosso descanso não é aqui. Se você, jovem, ficar em casa dormindo mais do que a cama, e não fôr para a Escola Bíblica Dominical aos domingos pela manhã, você não terá condições de discernir entre o certo e o errado. O resultado final será a morte espiritual. Precisamos nos alimentar da Palavra, para não sofrermos de desnutrição, pois a desnutrição causa fraqueza e leva à morte.

Pense nisso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva



VÍDEO EXTRA

domingo, 14 de março de 2010

ONDE ESTÁ O CORDEIRO? (Gn 22.1-7)

Em Gn 21.5, encontramos o registro do nascimento de Isaque, o filho da promessa. O cumprimento da promessa de Deus a Abraão teve lugar depois de vinte e cinco anos (Gn 12.4).

"Bom é o Senhor para os que se atém a ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor" (Lm 3.25,26); no tempo determinado por Ele, Suas promessas se cumprem. Abraão creu e experimentou isso.

No capítulo 22 de Gênesis, vemos esta que Abraão tinha em Deus, e sua dedicação a Ele, sendo testadas ao extremo. Deus o manda fazer uma coisa totalmente contrária ao seu bom-senso, ao seu amor paternal e à sua esperança, que era o seu filho.

Na história de Abraão, vemos três grandes testes da sua fé:
1. Sua chamada (Gn 12.1);
2. Sua confiança (Gn 15.6);
3. Sua obediência (Gn 22.3).

Em Gn 22.5, nós encontramos um testemunho da fé e da convicção de Abraão. Diante da ordem de Deus, a atitude de Abraão foi simplismente uma: obedecer. Mas, o que o levou a isso? Foi o seu amor a Deus, que era maior do que o seu amor por outras pessoas, inclusive o seu único filho; e a esperança e a que ele tinha no cumprimento da promessa. Por isso, ele declara "... eu e o moço iremos até ali; e , havendo adorado, tornaremos a vós". Abraão sabia, que mesmo se ele tivesse que sacrificar Isaque, Deus poderia ressuscitá-lo ou lhe dar outro filho. Não importa como, Deus jamais deixaria de cumprir a Sua promessa.

Na hora do sacrifício, a pergunta de Isaque a seu pai Abraão, recebe como resposta uma expressão profética da providência divina de um sacrifício substituto (Gn 22.8). Abraão declara a sua fé em Jeová-Jirê, o Deus da sua provisão. E Deus providenciou para ele um cordeiro, para ser sacrificado no lugar de Isaque (Gn 22.9-14).

Jovem, a pergunta que Isaque fez a seu pai Abraão, é a pergunta que muitos ainda fazem em meio as lutas e provações. "Onde está o cordeiro?", você sabe quem é o "cordeiro"? O "cordeiro" é Jesus (Jo 1.29b)! E quem verdadeiramente conhece o "cordeiro", assim como Abraão, desfruta de alegria (Ne 8.10; Sl 16.11), paz (Jo 14.27), vida (Jo 3.16; 10.10; 14.6) e salvação (2 Ts 2.13). Por isso, podemos e devemos confiar, descansar e esperar no Senhor, pois Ele é Jeová-Jirê - Deus proverá!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva




VÍDEO EXTRA

sexta-feira, 12 de março de 2010

NASCIDOS DO ESPÍRITO (Jo 3.8)

Somente no Evangelho de João encontramos o registro de alguns discursos e conversas de Jesus, em particular, com algumas pessoas. Um deles está no capítulo 3, a conversa com Nicodemos.

Quem era Nicodemos? Nicodemos era um líder entre os judeus (Jo 3.1). Um investigador cauteloso, mas dotado de percepção espiritual (Jo 3.2). Um homem imaturo (Jo 3.10). Um homem justo (Jo 7.50,51). Embora tarde, prestou amoroso serviço a Cristo (Jo 19.39,40).

Mas qual foi mesmo o assunto da conversa que Jesus teve com esse visitante noturno? O novo nascimento (Jo 3.3). Jesus não estava falando do nascimento de uma criancinha, mas sobre o que acontece ao coração da pessoa quando o Espírito Santo vem habitar nele. A mudança é tão completa, que é como se a pessoa tivesse nascido outra vez. Essa é uma das doutrinas fundamentais da fé cristã: a regeneração (Tt 3.5), ou o nascimento espiritual. Sem o novo nascimento, ninguém poderá ver o reino de Deus, receber a vida eterna e a salvação mediante Jesus Cristo.

Regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2; Ef 4.23,24), efetuadas por Deus e o Espírito Santo (Jo 3.6). Um exemplo disso é a regeneração dos discípulos de Jesus (Jo 20.22). Durante a última reunião de Jesus com Seus discípulos, antes da Sua paixão e crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o Espírito Santo, como aquele que os regeneraria (Jo 14.17).

A regeneração é necessária porque, à parte de Cristo, todo ser humano, pela sua natureza pecadora, é incapaz de obedecer a Deus e agradar-Lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8; 1 Co 2.14).

A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para Deus (Mt 3.2) e coloca a sua fé pessoal em Jesus Cristo (2 Co 5.17; Ef 4.23,24; Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (Rm 6.14-23), e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a Deus e seguir a direção do Espírito (Rm 8.13,14).

Para explicar tudo isso a Nicodemos, Jesus aponta para as árvores cujos ramos eram suavemente agitados pela leve brisa (Jo 3.8). Assim como o vento, embora invisível, é identificado por sua atividade e pelo seu sonido, assim também o Espírito Santo é observado pela sua atividade sobre os nascidos de novo e pelo seu efeito sobre eles.

Jovem, para vivermos segundo o Espírito, precisamos nascer de novo, nascer do Espírito. Precisamos ser regenerados por Ele. Você já experimentou isso? Deseja experimentar? Então, faça esta oração: "Deus, eu abro o meu coração, para que o Teu Espírito venha habitar nele. Muda a minha vida, muda a minha história. Eu quero nascer de novo. Transforma a minha vida, e perdoa os meus pecados. Eu me arrependo de todos eles, pois quero ser livre. Eu quero Te obedecer, e seguir a direção do Teu Espírito. Eu quero ver o Teu reino, receber a vida eterna e a salvação. Escreve o meu nome no Livro da Vida. Em nome de Jesus, amém!"

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quinta-feira, 11 de março de 2010

UM LUGAR NO REINO (Mt 20.17-28)

Certa vez, uma mulher acompanhada por seus dois filhos, aproximou-se de Jesus para adorá-Lo e fazer-Lhe um pedido: Que o Senhor lhe garantisse um lugar de destaque para os seus dois filhos. A natureza deste pedido é puramente humana, mas o assunto em questão é extremamente espiritual.

Ao ser interrogado por Pilatos, Jesus declarou a natureza do Seu reino (Jo 18.36). O reino de Deus é espiritual, não tem nada a ver com os reinos deste mundo. O apóstolo Paulo, também declarou aos romanos, que o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17).

Pensar em si mesmo, querer ser grande, o maior, é uma característica comum entre os seres humanos. Alguns dos discípulos de Jesus, também, apresentavam tal característica (Mt 18.1-14; Mc 9.30-37; Lc 9.46-48). Mas, o Senhor Jesus nos ensina, que no Seu reino é diferente. Vejamos algumas das principais leis que regem o reino de Deus:

1. Humildade (Jo 13.1-20) - No reino de Deus, todo aquele que se humilhar perante Ele, com o tempo será exaltado. Mas, aquele que se exaltar, será humilhado.

2. Serviço (Lc 22.24-30) - No reino de Deus, para sermos o maior, temos que primeiramente servir. "Quem não vive para servir, não serve para viver".

3. Doação (At 20.35; Mt 10.8) - No reino de Deus não existe barganha. Tem que haver entrega e renúncia. Temos que nos doar, sem pensar em receber nada em troca.

Disse Jesus: "Porém o maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado" (Mt 23.11,12).

Pense nisso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva



VÍDEO EXTRA

quarta-feira, 10 de março de 2010

O DIA DO SENHOR (Jl 2.28-31; At 2.16-20)

Hoje, nós iremos falar sobre uma expressão bíblica, que foi utilizada por dois grandes homens de Deus: o profeta Joel e o apóstolo Pedro. Ambos falaram e escreveram sobre "o dia do Senhor", mas com uma visão diferente.

Joel, cujo nome significa "o Senhor é Deus", falou e escreveu em virtude de duas calamidades naturais, e da iminência de uma invasão militar estrangeira. A ocasião imediata para o livro do profeta, que tem por tema "O Grande e Terrível Dia do Senhor", foi uma invasão de gafanhotos e uma seca severa que, combinadas, devastaram o Reino de Judá. O propósito do profeta neste livro era tríplice:
1. Juntar o povo diante do Senhor numa grande assembléia solene (Jl 1.14; 2.15,16);
2. Exortar o povo a arrepender-se e voltar-se humildemente ao Senhor Deus com jejuns, choro, pesar e clamor por Sua misericórdia (Jl 2.12-17);
3. Registrar a palavra profética ao seu povo por ocasião de seu sincero arrependimento (2.18-3.21).

No Antigo Testamento os "últimos dias" eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e concedendo salvação ao Seu povo. Já o Novo Testamento revela que os "últimos dias" começaram com a primeira vinda de Cristo e o derramamento inicial do Espírito Santo sobre o povo de Deus, e que terminarão com a segunda vinda do Senhor.

O "dia do Senhor" na visão do profeta Joel seria "grande e terrível" (Jl 2.31), e na visão do apóstolo Pedro seria "grande e glorioso" (At 2.20). E para você, jovem, como será o "dia do Senhor"? Será "grande e terrível" ou "grande e glorioso"?

Para aqueles que esperam pela justiça e o julgamento de Deus, dependendo da Sua sentença, será "grande e terrível". Mas, para aqueles que estão preparados, como uma noiva ataviada e adornada (igreja), aguardando a chegada do noivo (Cristo), será "grande e glorioso".

Será que nós já estamos preparados para o "grande e glorioso dia do Senhor"?

O profeta Joel descreveu algumas consequências do derramar do Espírito Santo sobre toda a carne como alguns dos acontecimentos que antecederão o "dia do Senhor":
1. "Vossos filhos e filhas profetizarão" (profecia é o uso da nossa voz para o serviço e a glória de Deus sob o impulso direto do Espírito Santo);
2. "Vossos velhos terão sonhos";
3. "Vossos jovens terão visões";
4. "Sobre meus servos e minhas servas derramarei do meu Espírito, e eles profetizarão";
5. "Sinais nos céus e sobre a terra".

Jovem, como será o "dia do Senhor" para nós? Será que nós já estamos realmente preparados para o "grande e glorioso dia do Senhor"? Os nossos filhos estão profetizando, os nossos velhos estão sonhando, nós estamos tendo visões?

Prepara-te jovem para encontrares com o teu Deus!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

(Este texto foi baseado em uma das pregações do Pb. Sandro, Líder da Juventude da Igreja Batista Missionária Betel)



VÍDEO EXTRA

terça-feira, 9 de março de 2010

UM CANTO NA NOITE (Sl 77.6a)

O sábio rei Salomão escreveu no livro de Provérbios "Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam, encontram" (Pv 8.17). Todo aquele que verdadeiramente ama a Deus, O busca de todo coração (Jr 29.13), em qualquer hora ou lugar, e O encontra.

É muito fácil e comum cantar de manhã, durante o dia, quando o sol nasce, trazendo luz e calor à terra. É fácil elevar os corações com os pássaros, que parecem estar dando graças a Deus pelo novo dia. Mas de noite, quando o nosso espírito está mais fraco, mais desanimado, estamos rodeados pelas trevas e pelo silêncio. Então, a tristeza parece ou se revela de uma forma mais forte e intensa (Sl 30.5b). A noite é muito mais difícil de se achar motivos para cantar. Entretanto, existem alguns que conseguem cantar a noite. Vejamos alguns exemplos:

1. Eliú, um dos amigos de Jó, declarou que Deus nos inspira com canções de louvor durante a noite (Jó 35.10b).

2. O salmista também declara que durante a noite temos a canção do Senhor conosco (Sl 42.8b).

3. Em Is 30.29a, lemos que háverá um cântico entre nós na noite.

4. Na ocasião do nascimento de Jesus, os pastores que viviam nos campos, e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite, viram uma multidão de anjos, louvando a Deus, e dizendo: "Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem" (Lc 2.8-14).

5. Em At 16.25, encontramos Paulo e Silas em pleno cárcere, perto da meia-noite, orando e cantando hinos a Deus.

Tiago, irmão do Senhor, escreveu em sua epístola "Está alguém entre vós sofrendo? Ore. Está alguém alegre? Cante louvores" (Tg 5.13). Como pode, alguém depois de ter sido açoitado e encarcerado injustamente, perto da meia-noite, a hora mais escura da noite, encontrar disposição e forças para cantar? Qual é a fonte desta alegria? É Deus (Dt 10.21). É a fé na segura promessa do Pai.

Jovem, não importa o dia, a hora e nem o local. Seja qual for a circunstância ou situação, louve e adore ao Senhor!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

segunda-feira, 8 de março de 2010

ÀS MULHERES

Hoje, dia 08 de março, por ser comemorado o Dia Internacional da Mulher, quero dedicar uma palavra especial para você, que é uma jovem mulher valorosa.

Quero falar sobre a mulher de Ló. Mas por que falar sobre a mulher de Ló, uma mulher cujo nome nem sabemos? A resposta é simples: porque entre todas as mulheres citadas no Antigo Testamento, Jesus pediu que lembrássemos apenas dela (Lc 17.32).

Ló era um homem justo (2 Pe 2.8). Ele, juntamente com sua esposa e suas duas filhas, deixou a cidade de Sodoma no dia da sua destruição. Sua mulher caiu no triste erro de olhar para trás, em direção a cidade. O coração dela estava nos bens materiais e não nas coisas celestiais (Hb 11.10). Ela olhou para trás, porque o seu coração continuava "preso" em Sodoma (Gn 19.17-26). A sua atitude foi uma desobediência à ordem de Deus. Por isso, ela morreu imediatamente, transformando-se em uma estátua de sal.

O interessante é que a expressão "Lembrai-vos da mulher de Ló", é uma advertência, uma forma de trazer à nossa memória, por intermédio do mau exemplo da mulher de Ló, as consequências do pecado da desobediência. Nós podemos tirar várias lições dessa passagem bíblica, mas quero tratar de apenas duas, que na minha opinião, são de muita importância para você, mulher.

1. O Retrocesso Espiritual
Quantas mulheres, assim como a mulher de Ló, foram transformadas, não em estátuas de sal, mas em pessoas frias, com um coração de pedra, insencíveis, sem mobilidade espiritual, voltadas apenas para o passado. Talvez você já tenha ouvido a seguinte frase: "Antigamente tudo era melhor; ai que saudade!" Por favor, não quero dizer que você não pode ter recordações, muito pelo contrário, pois somos seres humanos. Porém, não devemos ficar presos ao que já passou. Viva o hoje, o agora, o presente! Siga em frente! Olhar para trás, para as coisas que já passaram, pode levar a sua vida a um retrocesso espiritual, ou seja, você parar no tempo. Quando isso acontece, você não progride, não anda, não sai do lugar. A sua vida fica travada, emperrada. Lembre-se que a vida continua. Nenhum de nós temos o poder de fazer o tempo voltar atrás. Por isso, siga em frente, mesmo que haja obstáculos, siga em frente (Fp 3.13,14).

2. A Desobediência
Precisamos estar atentos a voz de Deus. A mulher de Ló foi transformada em uma estátua de sal, por conta da desobediência. Ela passou a ser um monumento à desobediência. Tudo porque ela não levou a sério a ordem de Deus. Muitas mulheres têm seguido o mesmo caminho que a mulher de Ló trilhou: o caminho da desobediência. A Palavra de Deus diz que "Toda mulher sábia edifica a sua casa; a insensata, porém, derruba-a com as suas mãos" (Pv 14.1). A mulher é a coluna espiritual da sua casa. A desobediência pode desestruturar completamente o seu lar, transformando você e toda sua família em "estátuas de sal". Por isso, seja sábia! Pergunte sempre ao Espírito Santo qual é a melhor atitude a ser tomada nos momentos de decisão e de aflição. Decisões precipitadas e desobediência podem impedir os sonhos do coração de Deus para você.

Pense nisso!

Parabéns mulheres!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

domingo, 7 de março de 2010

"IDE... ENSINAI... BATIZANDO-AS..." (Mt 28.19)

Hoje, vou pegar uma "carona" na Palavra que foi ministrada de manhã pela Andreia. Ela leu Mt 28.18-20, e falou sobre a Grande Comissão de Cristo a todos os seus seguidores, em todas as gerações. "Ide... ensinai... batizando-as...", estas três palavras constituem essa Grande Comissão.

O texto descreve a aparição de Jesus aos seus discípulos na Galiléia. Depois de haver ressuscitado dentre os mortos, Jesus ainda permaneceu na terra por quarenta dias, aparecendo e falando com os seus discípulos e muitos outros seguidores. Nesta ocasião, Jesus lhes declara que havia recebido todo o poder no céu e na terra (Mt 28.18), mas esse poder não era somente para Ele. Nós, assim como os discípulos de Jesus, também temos esta promessa de poder e autoridade divinos para proclamar o evangelho por todo o mundo (Mt 28.19,20). Mas, antes disso, precisamos nos preparar. Como?! Através da oração e da Palavra de Deus.

Primeiro nós fomos chamados (Mt 4.19), para depois sermos enviados (Mc 16.15). Mas, entre o nosso chamado e o cumprimento do ide, ainda existe a capacitação. Existe uma frase muito conhecida, e dita entre os cristãos, que fala sobre isso: "Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os Seus escolhidos". A verdade é que nenhum de nós, no momento em que fomos chamados ou escolhidos, estávamos capacitados ou preparados para tão Grande Comissão. Todos nós tivemos que ser discipulados e ensinados, para depois irmos.

Depois de termos recebido a capacitação e o preparo, temos condições de ir e ensinar. Nós só podemos ensinar aquilo que sabemos. Quem um dia aprendeu e foi ensinado, tem condições de discipular e ensinar a outros que ainda estarão aprendendo. É discipulo fazendo discípulo, e ovelha gerando ovelha.

E por último, vem o batismo, que nada mais é que uma confirmação da fé em Jesus e do novo nascimento (Jo 3.3-7). Agora, que já conseguimos fazer discípulos e gerar ovelhas, temos a responsabilidade de conduzi-los até o batismo; pois de uma certa forma, direta ou indiretamente, tivemos uma participação no novo nascimento dessas pessoas.

Jovem, nisto se resume a Grande Comissão de Cristo: ir, ensinar e batizar. O que você tem feito? Creio que você já foi e tem sido chamado. Mas, e quanto a capacitação e o preparo, você tem buscado? Você tem feito discípulos, tem gerado outras ovelhas?

Pense nisso!

Parabéns Andreia!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

sábado, 6 de março de 2010

O QUE SOMOS, O QUE TEMOS E O QUE VENCEMOS? (1 Jo 2.14b)

Cinco livros do Novo Testamento levam o nome de João: um Evangelho, três epístolas (cartas) e o Apocalipse. Na primeira epístola, João escreveu uma mensagem aos jovens que contém a resposta para essas três perguntas.

1. O que somos?
Resposta: Somos fortes!

A força é uma das características da juventude (Pv 20.29). Porém, até mesmo nós, jovens, nos cansamos (Is 40.30), mas os que esperam no Senhor, antes mesmo de se cansarem, terão as suas forças renovadas (Is 40.31).

2. O que temos?
Resposta: Temos a Palavra de Deus!

Nós, jovens, por termos a mente fresca, conseguimos compreender, entender e reter a Palavra de Deus com mais facilidade. Para isso, devemos seguir o conselho que Moisés deu a Josué (Js 1.8). E para evitarmos o pecado, sigamos, também, o exemplo do salmista (Sl 119.11).

3. O que vencemos?
Resposta: Vencemos o maligno!

Já sabemos que a nossa luta não é carnal, mas sim espiritual (Ef 6.12). O mundo está no maligno (1 Jo 5.19). Satanás é o deus deste mundo. Ele é o maligno, e o seu poder controla o presente século mau. Mas Jesus venceu o mundo (Jo 16.33), e com Ele, nós também somos mais que vencedores (Rm 8.37), aleluia! Todos aqueles que já passaram pelo novo nascimento, e possuem uma fé genuína, conseguem vencer o mundo (1 Jo 5.4). A tática não é enfrentar o diabo, mas resisti-lo, sendo submisso a Deus (Tg 4.7).

Jovem, nunca se esqueça disso: nós somos fortes, temos a Palavra de Deus e em Jesus já vencemos o maligno.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva



VÍDEO EXTRA

sexta-feira, 5 de março de 2010

A ESCOLHA (Js 24.14,15)

"Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao Senhor. Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor." (Js 24.14,15)

Josué, no fim da sua vida, conclamou o povo para uma última reunião com Israel a fim de levá-lo a uma renovação do concerto, em que se comprometeram a servir ao Senhor com fidelidade e dedicação. No processo da salvação por Deus concedida, está o assunto da escolha individual. Depende de cada um decidir a quem servir continuamente. Como no caso de Josué e dos israelitas, permanecer em Deus não é um ato isolado no tempo e ocorrido uma única vez (Dt 11.26-28; 30.19,20; Js 1.16-18).

Por algumas vezes em nossa vida, jovem, somos confrontados a tomarmos algumas decisões e fazermos algumas escolhas. Deus colocou diante do Seu povo a escolha: a bênção ou a maldição (Dt 11.26). Se obedecessem à Palavra de Deus e permanecessem separados do pecado e da iniquidade das nações em derredor, a bênção de Deus viria e ficaria com eles (Dt 28.15-68). Infelizmente, a maioria dos israelitas não levou a sério a advertência de Deus. Constantemente adotavam os caminhos dos ímpios e então padeciam sob a maldição divina. A promessa do povo, de servir somente o Senhor, foi cumprida, mas somente enquanto Josué viveu juntamente com os anciãos daqueles dias. Pouco tempo depois da morte de Josué, o povo deixou o Senhor e começou a servir a outros deuses (Jz 2.11-19).

Josué, como o sacerdote da sua casa, declara que ele e a sua casa serviriam ao Senhor (Js 24.15b). Apesar de a salvação ser individual, os pais terão que dar conta dos seus filhos ao Senhor. Vejam o exemplo de Jó (Jó 1.1,2,4,5). O salmista declara que os filhos são herança do Senhor (Sl 127.3).

Jovem, precisamos vez por outra reafirmar nossa decisão feita de permanecer na fé e em obediência. Maria, a irmã de Lázaro, escolheu a boa parte (Lc 10.38-42). Jesus, o nosso Mestre, nos orienta através do sermão da montanha a buscarmos primeiro o reino de Deus (Mt 6.33). Qual tem sido a tua escolha? Qual tem sido a tua prioridade? A quem você tem servido?

Pense nisso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quinta-feira, 4 de março de 2010

"FINALMENTE, FORTALECEI-VOS NO SENHOR E NA FORÇA DO SEU PODER" (Ef 6.10)

Uma das garantias mais claras da Bíblia é que Deus dá força àqueles que confiam nEle. A promessa está espalhada pela Sua Palavra, em forma de versículos e de exemplos (Dt 8.18; Sl 29.11; 68.35; Is 40.29).

O que é força? É a faculdade de operar, de executar, de mover, etc. Poder, fortaleza, rijeza, poder da musculatura, solidez, energia, resistência, firmeza, impulso e esforço.

A força física do homem é limitada. Ela é uma das características da juventude (1 Jo 2.14), porém, até mesmo os jovens se cansam e se fatigam (Is 40.30). Mas os que esperam no Senhor, tem as suas forças renovadas (Is 40.31).

A força que Deus nos dá, é uma força espiritual e sobrenatural. Na Bíblia, nós encontramos alguns exemplos de homens que receberam tal força.

Sansão (Jz 14.6,19) - A força de Sansão não estava concentrada nos seus cabelos. Ela era proveniente do Espírito de Deus, quando se apossava dele. A força de Sansão estava condicionada a sua fidelidade e obediência a Deus.

Davi (1 Sm 17.34,35) - Como explicar o fato extraordinário de um menino conseguir matar um leão e um urso? Era o Espírito de Deus que se movia em Davi. "Se o Espírito de Deus se move em mim, eu luto como Davi...".

Devemos ter em mente que a nossa vida é uma constante guerra, também de natureza espiritual. O apóstolo Paulo declara que "a nossa luta não é contra carne e sangue" (Ef 6.12). A palavra "luta", utilizada neste versículo pelo apóstolo, significa um combate entre duas pessoas, até que um derrube o outro e o atire para fora da zona de conflito.

Já que a nossa vida é uma guerra, precisamos estar preparados. Preparados e fortalecidos. E só estaremos fortalecidos, se também vestirmos a armadura de Deus (Ef 6.11). Na guerra espiritual, podemos contar com a armadura indestrutível de Deus.

O apóstolo Paulo conhecia muito bem a armadura de um soldado romano, especialmente depois de ter passado cerca de três anos vigiado por alguns deles. Nesse tempo, a armadura de um soldado consistia de escudo, espada, lança, capacete e couraça. Paulo omite a lança, mas acrescenta o cinto e os sapatos, que, embora não fizessem parte da armadura, eram-lhe necessários.

O cinto do cristão é a verdade (Ef 6.14a) - É a verdade que impede que sua roupa caia. Toda sua vida, jovem, deve está edificada sobre a verdade que é Jesus.

A couraça do cristão é a justiça (Ef 6.14b) - Todos os seus relacionamentos, jovem, devem ser justos. Você deve agir com justiça, mas com a justiça de Deus.

O sapato do cristão é a paz (Ef 6.15) - Aonde você for, jovem, você deve semear o evangelho da paz, da reconciliação do homem com Deus, como um verdadeiro embaixador de Cristo (Ef 6.20).

O escudo do cristão é a fé (Ef 6.16) - É a fé em Deus que o protege de confiar em si mesmo, de seguir os outros. Jovem, confie e siga somente a Jesus!

O capacete do cristão é a salvação (Ef 6.17a) - O que despencar sobre a sua cabeça, jovem, não lhe causará dano algum, porque o capacete da salvação, colocado em nós pela graça, é resistente.

A espada do cristão é a Palavra de Deus (Ef 6.17b) - Não existe outra espada mais afiada e poderosa que a Palavra de Deus. Ela penetra até a divisão da alma (Hb 4.12).

Jovem, precisamos da armadura de Deus, mas também precisamos orar mais. "Satanás treme quando um cristão se ajoelha". Ele sabe que a oração de um justo tem força e poder (Tg 5.16). Por isso, devemos seguir a recomendação do apóstolo Paulo (Ef 6.18). Precisamos orar mais como indivíduos e como igreja. A oração é a nossa fraqueza e a nossa força. Só oramos quando reconhecemos que somos fracos; e quando oramos, somos fortalecidos com coragem para a luta. A força e o poder do nosso Deus se aperfeiçoa na nossa fraqueza (2 Co 12.9,10).

Jovem, também devemos pregar o Evangelho (Ef 6.19,20). O maior inimigo do Evangelho é Satanás. Onde o Evangelho é anunciado, ele perde tudo. Por isso, nossa maior luta é pregar o Evangelho. Perdemos muito tempo lutando contra a carne e o sangue, quando devemos lutar contra Satanás, anunciando o Evangelho da Salvação.

Juventude Sarada, fortaleça-te no Senhor e na força do Seu poder. Vista-se da armadura de Deus, ore mais e pregue o Evangelho.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quarta-feira, 3 de março de 2010

"GUIA-ME PELAS VEREDAS DA JUSTIÇA, POR AMOR DO TEU NOME" (Sl 23.3)

Olá jovem! Dando continuidade ao texto que eu postei ontém, quero lhe fazer uma pergunta: Para onde o Espírito Santo nos levará? Para os lugares determinados pelo Pai.

Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto (Mt 4.1), para ser tentado. Gostaríamos que o Espírito Santo nos levasse apenas a lugares agradáveis, mas Ele, certamente, nos levará a lugares necessários, a situações e experiências diversas, que podem ser aprazíveis ou não.

A vida do cristão tem fases difíceis, mas que só ocorrem por um propósito de Deus, contribuindo para o nosso bem e crescimento espiritual. Vemos isso também na história de José do Egito. Ele teve sonhos proféticos, e depois foi conduzido silenciosamente através de fatos diversos, que o levaram ao palácio de faraó.

Outro exemplo que nós podemos citar aqui, é do povo de Israel quando peregrinava pelo deserto (Nm 9.15-23).

Como podemos descobrir a direção certa?
1) Confiando no Senhor (Pv 3.5);
2) Orando, entregando a nossa vida a Deus e pedindo a Ele a orientação (Sl 37.5);
3) Conhecendo a Bíblia e seguindo os seus princípios (Sl 119.105; Fp 4.8);
4) Ouvindo o conselho das pessoas mais experientes (Jr 6.16);
5) Ouvindo a voz do Espírito Santo e sendo dirigido por Ele (1 Co 12; At 13.1,2; Jo 16.13).

Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, mas Ele não ficou lá para sempre. O deserto é um lugar de passagem, não uma morada. Depois de ter passado pelo deserto, Jesus Cristo voltou para a cidade e exerceu o Seu ministério.

Jovem, se quisermos fazer a obra de Deus com êxito, precisamos enfrentar o deserto, conduzidos pelo Espírito Santo.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva



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