quarta-feira, 31 de outubro de 2012

REFORMA - ONTEM E HOJE

Pois é, chegamos ao último dia do décimo mês do ano, o mês de outubro. Mês este, em que nós comemoramos o Dia das Crianças (12/10), em que nós realizamos a nossa Festa Bom É Ser Criança (13/10), em que nós também comemoramos o Dia do Mestre ou Professor (15/10) e, também, realizamos o nosso Último Culto Jovem & Teen do ano de 2012 (20/10). Mas hoje, dia 31 de outubro de 2012, nós também temos algo a comemorar, e não é Halloween (Dia das Bruxas). É o aniversário da Reforma Religiosa ou Protestante. Sendo assim, quero compartilhar com vocês, um texto que foi publicado na Pastoral do Boletim Informativo da nossa Igreja Nº 262, no dia 30 de outubro de 2011, que nos fala sobre a Reforma.

REFORMA - ONTEM E HOJE

"Todo grupo humano possui em sua história eventos de grande significado que estão intimamente associados com a sua identidade e autocompreensão. No caso dos protestantes, um evento dessa natureza é o episódio que desencadeou a Reforma Religiosa do Século XVI. O monge agostiniano e professor de teologia Martinho Lutero afixou à porta da igreja de Wittenberg, na Alemanha, as suas célebres Noventa e Cinco Teses, convidando a comunidade acadêmica local para um debate público sobre a venda das indulgências e outras questões controvertidas. Desde então, o dia 31 de outubro de 1517 tem permanecido na consciência evangélica como um símbolo fundamental do seu movimento.

Todavia, por mais decisivo e marcante que tenha sido, esse acontecimento pertence ao passado e não pode mais ser repetido. Há muitos evangélicos que sonham com uma volta aos tempos da Reforma, assim como tantos gostariam de restaurar os dias heroicos da Igreja Primitiva. A isto chamamos de "repristinação", ou seja, a tentativa de restaurar alguma coisa a um estado ou condição original, prístino. Porém, o fato é que os acontecimentos, circunstâncias e personagens passam inexoravelmente; somente os ideais permanecem, e são eles, acima de tudo, que devem ocupar a nossa atenção.

Ao comemorarmos mais um aniversário da Reforma, de que maneira podemos celebrar a obra dos desbravadores evangélicos do século XVI? De que modo podemos honrar o Deus dos reformadores, nós que vivemos já no século XXI? Uma das respostas é: conhecendo e encarnando as convicções que nortearam as suas vidas e os seus labores. Destacamos três delas, que reputamos essenciais para a Igreja contemporânea.

Primeiramente, é notável o lugar que os reformadores deram ao Deus Trino em seu pensamento e ação. Apesar dos fatores políticos, sociais e econômicos envolvidos na Reforma, o seu ímpeto mais central veio da profunda experiência religiosa de líderes como Lutero e Calvino. A sua visão da graça e da glória de Deus, mediada pelas Escrituras, levou-os a coloca-Lo no centro de suas vidas e a rejeitar tudo aquilo que pudesse obscurecer a Sua majestade como Senhor do universo, da vida e da redenção. Em segundo lugar, há que considerar o seu entendimento da Igreja como comunidade de adoração, comunhão e serviço. A Igreja não era para eles uma estrutura ou instituição, mas o conjunto dos fiéis que se reúnem para exaltar a Deus, estudar a Sua Palavra e celebrar a Sua salvação, e depois se dispersam para testemunhar e servir. Finalmente, os reformadores nos inspiram em seu entendimento da sociedade. Rompendo com a dicotomia entre sagrado e secular, os líderes da Reforma e seus seguidores insistiram no fato de que toda a vida pertence a Deus e deve refletir o Seu senhorio. Com seu trabalho e exemplo, o cristão deve esforçar-se para que os valores do Reino permeiem todas as áreas da coletividade. Que sejam essas as nossas preocupações ao lembrarmos novamente os eventos e personagens dos quais somos herdeiros."

Alderi Souza  de Matos

(Este texto foi extraído da internet, e publicado na Pastoral do Boletim Informativo da nossa Igreja Nº 262, no dia 30 de outubro de 2011)

Jovem, lembre-se que a Igreja é você! E que você, como Igreja, é bem mais do que uma  estrutura ou instituição. Você foi chamado para fora, para ir além dos prédios e edifícios, além das quatro paredes, sendo diferente e fazendo a diferença.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva