quinta-feira, 22 de abril de 2010

A VERDADEIRA LIBERDADE

Você sabe o que é liberdade? Segundo o dicionário da nossa língua, é a faculdade de cada um se decidir ou agir segundo a própria determinação.

Ao sermos criados por Deus, fomos dotados de livre arbítrio (liberdade de escolha). Temos a liberdade para escolhermos a bênção ou a maldição, a vida ou a morte (Dt 11.26-28; 30.19,20).

Por algumas vezes em nossa vida, somos confrontados a tomarmos algumas decisões e fazermos algumas escolhas. Não somos obrigados a escolhermos aquilo que não queremos. Somos livres para decidirmos o que fazer. Jovem, Deus respeita isso, Ele não nos obriga a nada (Zc 4.6). Ele age em nós através do Seu Santo Espírito (Jo 16.8). Mas, nós decidimos, nós escolhemos. E a escolha que fizermos, seja ela boa ou má, não importa, colheremos as suas consequências (Gl 6.7).

Cristo nos libertou da escravidão do pecado, do jugo da servidão (Gl 5.1). Temos sido chamados à liberdade, e não à libertinagem (Gl 5.13).

Jovem, você é livre! Você conhece a verdade (Jo 14.6), Jesus Cristo te libertou (Jo 8.32,36). Todas as coisas lhe são permitidas, mas nem todas lhe convém, não se deixe dominar por nenhuma delas (1 Co 6.12; 10.23). Faça bom proveito da sua liberdade!

"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça" (Rm 6.14; Gl 5.18).

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

segunda-feira, 19 de abril de 2010

ATITUDES DE UM CONQUISTADOR (Js 1.1-9)

Deus é um Deus abençoador! Essa é uma verdade expressa em toda a Bíblia. Desde a criação, o desejo de Deus sempre foi que nós tivéssemos uma vida abençoada. Quando Adão foi criado, Deus fez questão de dar a ele todas as condições para que ele fosse feliz. Plantou um jardim para colocá-lo ali, fez nascer do solo todo tipo de árvores agradáveis aos olhos e boas para mantimento, deu a ele autoridade sobre todos os outros seres criados e, até quando viu que Adão estava sozinho, providenciou uma companheira para ele. Tudo para que ele fosse feliz.

Esse é o nosso Deus! Ele também deseja que você tenha uma vida abençoada e alcance as promessas que Ele nos fez. Mas, as nossas atitudes podem ajudar ou atrapalhar o cumprimento das promessas de Deus. O mesmo Adão que foi tão abençoado por Deus, teve uma atitude de desobediência e colheu as consequências disso.

Jovem, a vida de Josué é um exemplo de alguém que alcançou as promessas de Deus, porque teve as atitudes corretas, mesmo em meio às dificuldades. Vejamos algumas atitudes desse conquistador que precisamos imitar:

1) Um conquistador se coloca na posição de discípulo - Antes de se tornar o grande líder do povo de Israel, substituindo a Moisés, Josué foi um discípulo fiel e próximo do seu líder. Josué era conhecido como o auxiliar de Moisés, porque estava sempre ao lado dele (Js 1.1). Ele recebeu de Moisés a incumbência de pastorear o povo e foi cheio do Espírito Santo mediante a imposição de mãos do próprio Moisés. Todos nós precisamos ser discipulados. Precisamos de alguém que seja mais experiente do que nós, para nos ensinar as verdades espirituais que ainda não conhecemos. O solitário não conquista nada. Em Êx 32, todo o povo se corrompeu, adorando a um bezerro de ouro, fabricado por Arão. Josué não participou dessa festa idólatra, porque ele estava ao lado do seu discipulador. Jovem, se você também quer conquistar as promessas de Deus, coloque-se na posição de discípulo.

2) Um conquistador tem uma visão diferenciada - Em Nm 13, Deus ordena a Moisés que envie um líder de cada tribo para ver (espiar) a terra que Ele daria ao Seu povo como herança. Essa terra era a terra prometida. Dentre os doze líderes que foram enviados, um deles era Josué. Ao voltar, todos eles concordaram que a promessa de Deus era excelente. Mas, dez deles, ao olharem para as dificuldades para conquistar a terra, deram um relatório pessimista ao povo. Josué tinha uma visão diferenciada. A visão de um conquistador não é uma visão equivocada, irreal ou ingênua. Josué sabia que era verdade o que aqueles homens estavam dizendo, mas ele também sabia que Deus era maior e que Ele poderia dar a vitória ao Seu povo. Todos nós temos lutas para enfrentar nesse tempo de conquista. Não vamos negar que as lutas existem, mas o que vai nos diferenciar é a nossa atitude. Jovem, os incrédulos e pessimistas não conquistam.

3) Um conquistador vai à guerra - Josué era um dos únicos remanescentes da geração que havia saído do Egito com Moisés. Por isso, além de ser o líder, ele também era um dos mais idosos no meio do povo. Mesmo assim, em nenhum momento ele deixou de ir à guerra. As conquistas narradas em seu livro mostram o próprio Josué na linha de frente das batalhas. Você não pode querer conquistar, se não sair pra guerra. Não basta ver os seus irmãos guerreando, sua igreja guerreando, enquanto você simplismente assiste. Um conquistador é aquele que "arregaça as mangas" e vai à luta. Jovem, não fique apenas pedindo que os outros orem por você. Ore você! Não fique apenas admirando aqueles que jejuam, que se empenham, que estão sempre dispostos. faça você o mesmo! Não fique esperando que Deus vá fazer tudo por você. Faça a sua parte!

Sigamos o exemplo de Josué, o conquistador. Coloquemo-nos na posição de discípulos, tenhamos uma visão diferenciada e vamos à guerra conquistar as promessas de Deus!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

sábado, 17 de abril de 2010

QUAL É O VERDADEIRO PAPEL DA IGREJA?

Igreja (do grego εκκλησία, ekklesia e latim ecclesia) é uma instituição religiosa cristã separada do Estado.

No contexto bíblico, o termo igreja pode designar reunião de pessoas, sem estar necessariamente associado a uma edificação ou a uma doutrina específica.

Etimologicamente a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais gregos: ek que significa para fora e klesia que significa chamados - "chamados para fora".

No texto bíblico, no Novo Testamento, a palavra Igreja aparece por diversas vezes, sendo utilizada como referência a um agrupamento de cristãos e não a edificações ou templos, nem mesmo a toda comunidade cristã em alguns momentos.

A palavra Igreja aparece no Novo Testamento pela primeira vez no Evangelho de Mateus, quando Jesus Cristo afirma que edificaria sua Igreja e que as portas do Inferno nunca prevaleceriam contra ela: "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18).

Também pode significar "povo que se organiza".

Em três livros da Bíblia encontramos referencia a esta fala de Jesus: "vós sois o Sal da terra a luz do mundo" (Mt 5.13,14; Mc 9.50; Lc 14.34). No Evangelho de Mateus ele faz parte do famoso "Sermão da Montanha" ou das "Bem Aventuranças", uma das mais belas passagens da Sagrada Escritura.

Logo, o verdadeiro papel da Igreja vai muito mais além do que ser uma simples instituição religiosa cristã separada do Estado. É muito mais que uma reunião de pessoas ou um agrupamento de cristãos. É ser sal, é ser luz!

Qual é o papel do sal? Salgar, temperar e dar gosto.

Qual é o papel da luz? Iluminar as trevas.

O sal dentro do saleiro não salga, não tempera e nem dá gosto. E a luz debaixo de uma mesa não ilumina o ambiente. Do mesmo modo somos nós, a Igreja do Senhor. Quando nos limitamos a ficar entre quatro paredes, também não exercemos o nosso papel, pois fomos "chamados para fora".

Jovem, você é sal, você é luz, você é a Igreja do Senhor. Saia do saleiro! Seja a luz do mundo em meio as trevas! Exerça o seu verdadeiro papel como Igreja!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quinta-feira, 15 de abril de 2010

"O REINO DOS CÉUS É TOMADO A FORÇA" (Mt 11.12)

"Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele" (Mt 11.12)

Enquanto que o Evangelho segundo Marcos foi escrito para os romanos, e o Evangelho segundo Lucas para os gregos, o Evangelho segundo Mateus foi escrito para os judeus. O tema central do Evangelho segundo Mateus é Jesus, o Rei Messias. Mateus, escrevendo aos judeus e conhecendo as suas grandes esperanças, apresenta Jesus como o único que cumpre as Escrituras do Antigo Testamento com relação ao Messias. A repetição frequente das palavras "reino" (cinquenta vezes) e "reino dos céus" (trinta vezes), revela outro tema importante do Evangelho de Mateus. Expõe o reino dos céus prometido no Antigo Testamento (Mt 11.13), proclamado por João Batista e Jesus (Mt 3.2; 4.17), representado agora pela Igreja (Mt 16.18,19), e triunfante na segunda vinda de Jesus (Mt 25.31,34).

A concepção que os judeus tinham do Messias era a de um príncipe poderoso que estabeleceria um grande reino temporal. Jesus não correspondeu a esses ideais, porque proclamou a vinda de um reino espiritual. Embora a concepção de João Batista fosse espiritual, é possível que ele também esperasse que o reino do Messias fosse estabelecido imediatamente com poder. Sentindo-se decepcionado em suas expectativas, não vendo sinais de que o Messias o libertasse da prisão, ele dá lugar a dúvida e ao desânimo. Mas, felizmente, leva as suas dúvidas a Jesus, que imediatamente lhe renova a Fé.

Uma evidência máxima de que uma pessoa está vivendo o reino de Deus é viver uma vida de "justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17).

Jovem, qual é o nosso papel no reino? O Novo Testamento contém abundante ensino sobre a nossa missão no reino de Deus, na sua presente manifestação. Deveres dos membros do reino: Adorar a Deus somente, abominar o pecado e a Satanás, trabalhar pelo crescimento do reino de Deus e Sua justiça, não amar o mundo e aguardar a volta de Cristo.

É nossa responsabilidade buscar incessantemente o reino de Deus, em todas as suas manifestações, tendo fome e sede pela presença e pelo poder de Deus, tanto na sua vida como no meio da sua comunidade cristã (Mt 5.10; 6.33).

Perseguidos por causa da justiça (Mt 5.10). Todos que procuram viver de acordo com a Palavra de Deus, por amor à justiça sofrerão perseguição. Ao experimentar tal sofrimento, o cristão deve regozijar-se (Mt 5.12). Os princípios do reino de Deus nunca mudam: "Todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições" (2 Tm 3.12). A promessa aos que enfrentam e suportam perseguições por causa da justiça é que dos tais é o reino dos céus.

Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça (Mt 6.33). Aqueles que seguem a Cristo são conclamados a buscar acima de tudo o mais, o reino de Deus e sua justiça. O verbo "buscar" subentende estar continuamente ocupado na busca de alguma coisa, ou fazendo um esforço vigoroso e diligente para obter algo (Mt 13.45,46). A parábola do Tesouro ensina duas grandes verdades: O reino dos céus é um tesouro de valor incalculável, que deve ser buscado acima de tudo, e é obtido quando renunciamos a tudo que nos impede de ser parte dele. Vender tudo significa que de todo nosso coração devemos abdicar de todos os demais interesses, por um único interesse supremo, que é Cristo (Rm 12.1).

Jovem, Cristo menciona dois objetos da nossa busca:
1) O reino de Deus
2) Sua justiça


Em Mt 11.12, Jesus revela novos fatos sobre a natureza dos membros do reino. Ele diz que somente quem se esforça apodera-se do reino de Deus. Os tais, movidos por Deus, resolvem romper com as práticas pecaminosas e imorais do mundo e seguem a Cristo, a Sua Palavra e Seus justos caminhos. Não importando o preço a pagar, esses, resolutamente, buscam o reino com todo o seu poder.

Jovem, pertencer ao reino de Deus e desfrutar de todas as suas bençãos requer esforço sincero e constante. Um combate de Fé, aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e à sociedade perversa em que vivemos.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

terça-feira, 13 de abril de 2010

REMOVENDO A AMARGURA (2 Rs 2.19-22)

Eliseu, o sucessor do profeta Elias, realizou o seu segundo milagre na cidade de Jericó.

Jericó era uma bela cidade, tinha de tudo para oferecer uma vida feliz aos seus habitantes. Entretanto, seu povo era infeliz em virtude das "águas amargas". A Bíblia nos informa que as suas águas eram péssimas (2 Rs 2.19).

Da mesma forma, exitem muitas vidas preciosas na Igreja do Senhor que, embora agraciadas com beleza, inteligência e capacidade, padecem da "amargura de coração".

A amargura é um mal que aflige até mesmo os cristãos. Convivemos em comunidade e não é raro que conflitos, desavenças, ressentimentos, se desenvolvam e contaminem o coração do cristão com amargura. Daí a Bíblia conter algumas admoestações acerca da necessidade de "tirar do nosso meio toda amargura" (Ef 4.31), de "não deixar que a raiz de amargura brote e contamine" (Hb 12.15). O motivo pelo qual precisamos afastar a amargura de nós é claro: a esterilidade.

O resultado da amargura é a esterilidade. Assim como em Jericó, uma cidade tão "agradável", conforme o testemunho de seus próprios habitantes, a amargura das águas impedia a felicidade do seu povo, o crescimento e o desenvolvimento da cidade. A amargura de coração remove a alegria comum ao servo do Senhor e o priva e o impede de frutificar na obra de Cristo. Uma alma amargurada perde até mesmo a alegria de cultuar ao Senhor.

Outro aspecto que nós devemos destacar é a capacidade que a amargura enraizada tem de contaminar outras pessoas (Hb 12.15). A esterilidade resultante da amargura tende a alastrar-se pela Igreja do Senhor. É um mal terrível. O que fazer contra isso?

É preciso recorrer ao Senhor para purificar-se. Os habitantes de Jericó recorreram à pessoa certa. Através de Eliseu, o Senhor operou o milagre da purificação daquelas águas. É preciso recorrer à ajuda do Senhor, também, para purificar a nossa alma, o nosso coração de ressentimentos e amarguras, de ofensas que já deveriam ter sido perdoadas, de mágoas sem fundamento, de raízaes que insistem em brotar e que roubam a nossa alegria.

Jovem, recorra ao Senhor e confesse a Ele a amargura que você sente. A tristeza, o ressentimento, a dificuldade em perdoar. Seja sincero diante dEle e, humildemente, peça-Lhe ajuda. Deus, então, removerá a amargura do seu coração.

Faça isso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

(Este texto é dedicado ao Jorginho, pelo que ele fez no Culto de Celebração do último domingo. Parabéns Jorginho!)

domingo, 11 de abril de 2010

O QUE DEUS QUER DE NÓS?

Ontem, no nosso 1º Culto Jovem do ano de 2010, nós ouvimos uma mensagem abençoada. A nossa irmã Jesana, da Igreja Metodista Wesleyana em Praça Seca, foi quem ministrou a Palavra de Deus para nós. Leia e seja abençoado(a)!

O que Deus quer de mim e de você, jovem? Ele quer que nós o conheçamos (Os 6.3,6).

Mas, como nós podemos conhecer a Deus? Através de um relacionamento. Relacionamento resulta em conhecimento.

Um relacionamento precisa de diálogo. Nós não apenas clamamos a Deus, mas, também, ouvimos o que Ele tem a nos dizer (Jr 33.3).

Um relacionamento, também precisa de confiança. Na Bíblia, nós encontramos muitos exemplos de confiança, mas vamos citar apenas dois: Rute e Davi. Rute, uma jovem moabita, casou-se com um jovem judeu. Por conta dessa união, Rute agora fazia parte de um outro povo, e de uma outra família, com novos hábitos e costumes. Quando o seu sogro, cunhado e esposo morreram, ela teve a oportunidade de voltar para junto do seu povo, da sua família. Mas, Rute não quis. Ela preferiu continuar ao lado da sua sogra Noemi, por causa do relacionamento que elas adquiriram. Rute passou a confiar na sua sogra e no Deus dela (Rt 1.16,17). E o seu bisneto Davi, também confiava em Deus e na Sua justiça. Ao ser perseguido por Saul, sem motivo algum, por três vezes ele teve a oportunidade de matá-lo, mas não o fez. Por que? Porque Davi temia ao Senhor, e reconhecia que Saul era um ungido de Deus. Ele não fez justiça com as próprias mãos, porque confiava na justiça divina (1 Sm 24.12).

Um relacionamento sincero e verdadeiro resiste as circunstâncias. A Bíblia também nos dá alguns bons exemplos disso: Daniel e seus amigos, e José do Egito. Daniel e seus amigos preferiram não se contaminar com o manjar do rei, para manter o relacionamento que eles tinham com Deus. Mesmo estando em uma terra estranha, longe dos pais, da família, com toda dificuldade e perseguição, eles não abriram mão. Correram risco de vida, mas foram fiéis ao relacionamento que tinham com Deus. José do Egito, foi vendido pelos irmãos, caluniado, levado a prisão, e mesmo assim, nunca abriu mão de se relacionar com Deus.

Um relacionamento sincero e verdadeiro resulta em uma vida abundante. Ainda falando sobre José, a Palavra de Deus nos informa que ele era próspero. A Bíblia diz que ele era bem sucedido em tudo o que ele fazia, pois o Senhor estava com ele (Gn 39.2-5,23).

Jovem, que você possa atender ao convite feito pelo próprio Deus, através dos lábios do profeta Oséias: "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor...". Que você tenha mais intimidade com Ele.

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

(Este texto foi baseado na pregação da Jesana, da Igreja Metodista Wesleyana em Praça Seca, no nosso 1º Culto Jovem do ano de 2010)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

ONDE E COMO ADORAR? (Jo 4.1-30)

João inicia este capítulo, relatando que Jesus havia deixado a Judéia, por causa do ciúme dos fariseus (Jo 4.1-5). "E era-lhe necessário passar por Samaria" (Jo 4.4). Ao chegar numa cidade de Samaria, chamada Sicar, Jesus se assentou junto à fonte de Jacó para descansar um pouco, enquanto os seus discípulos tinham ido à cidade para comprar comida. Quase a hora sexta (meio-dia), aparece uma mulher samaritana para tirar água.

Jesus não era um homem preconceituoso, e também não fazia acepção de pessoas (homem ou mulher, judeu ou samaritano, justo ou pecador). Afinal de contas, "não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores" - disse Jesus.

O fato dos judeus e os samaritanos não se falarem, não foi motivo para que Ele não dirigisse a palavra à mulher samaritana. E Ele lhe apresenta o dom de Deus: a fonte da água viva (Jo 4.10-14).

Aquela mulher, assim como todos os outros samaritanos, tinha uma dúvida quanto ao lugar onde se deveria adorar. Jesus então lhe fala que o verdadeiro adorador não fica preso ou limitado a um lugar, pois ele adora ao Pai em espírito e em verdade (Jo 4.19-24).

A diferença entre os judeus e os samaritanos era que os judeus adoravam o que conheciam (Deus), mas era uma falsa adoração (Sl 51.16,17; Is 1.11). Já os samaritanos adoravam o que não conheciam.

Jovem, "não é o lugar que faz o adorador, mas, sim, o adorador que faz do lugar, um local sagrado, ou consagrado à adoração".

A mulher, depois de ter reconhecido a Jesus como sendo o Messias, chamado Cristo, deixou o seu cântaro, e foi correndo à cidade contar ao povo (Jo 4.25-30).

E você, jovem, tem sido um verdadeiro adorador, tem reconhecido o teu Senhor, tem falado dEle para outros jovens, ou tem sido preconceituoso, fazendo acepção de pessoas?

Pense nisso!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O ÚLTIMO DESEJO DE JESUS (Lc 22.15)

Um dia antes da Sua morte, Jesus expressa o Seu último desejo neste versículo: "Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes do meu sofrimento" (Lc 22.15). Foi a Sua última páscoa, e a instituição da Santa Ceia do Senhor.

Jovem, você sabe o que é a Páscoa? A Páscoa era uma festa sagrada da primavera, que relembrava o fato histórico da saída do povo do Egito. Ela comemorava a passagem do anjo destruidor pelas casas dos judeus sem lhes causar dano, devido ao sangue do cordeiro aspergido nos portais e no batente superior das portas das casas (Êx 12.7; Sl 78.49). A crucificação de Cristo ocorreu no dia da preparação da Páscoa (Jo 19.14). Ele é a "nossa páscoa... sacrificado por nós" (1 Co 5.7).

Jovem, você sabe como os israelitas celebravam a Páscoa? Em cada Páscoa eles reuniam-se segundo suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam todo fermento de suas casas e comiam ervas amargas. Mais importante: recontavam a história de como seus ancestrais experimentaram a redenção divina e seu livramento do Egito.

Em Jo 2.13-25, nós lemos sobre Jesus subindo a Jerusalém, às vésperas da Páscoa. Nesta ocasião, também ocorreu a purificação do templo, que foi o primeiro grande ato público do ministério de Jesus (Jo 2.13-22) e também o último (Mt 21.12-17; Mc 11.15-17). Com grande indignação, Ele expulsou da casa de Deus os ímpios, os avarentos, e os que invalidavam o verdadeiro propósito espiritual dela. Foi uma festa marcada, também, por muitos sinais (Jo 2.23).

Em Lc 22.7-23, num aposento de primeiro andar, Jesus preparou a si mesmo e aos discípulos para a Sua morte. Ele deu à Ceia Pascal um novo significado. O pedaço de pão e o cálice de vinho representavam o Seu corpo a ser sacrificado e o Seu sangue, que muito em breve se derramaria. Instituiu, assim, a Ceia do Senhor.

Jovem, a Ceia do Senhor é descrita em quatro trechos bíblicos: Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.15-20; 1 Co 11.23-32. A Ceia do Senhor é um memorial (Lc 22.19) da morte de Cristo no Calvário, para redimir os crentes do pecado e da condenação. É um ato de ação de graças pelas bênçãos e salvação da parte de Deus, provenientes do sacrifício de Jesus Cristo na cruz por nós (Mt 26.27,28; Mc 14.23). A Ceia do Senhor é um ato de comunhão com Cristo e de participação nos benefícios da Sua morte sacrificial e, ao mesmo tempo, comunhão com os demais membros do corpo de Cristo (1 Co 10.16,17). É o reconhecimento e a proclamação da Nova Aliança mediante a qual os cristãos reafirmam o senhorio de Cristo e nosso compromisso de fazer a Sua vontade, de permanecer leais, de resistir o pecado e de identificarmos com a missão de Cristo (Mt 26.28; Mc 14.24; Lc 22.20). A Ceia do Senhor é um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete messiânico futuro, quando então, todos os verdadeiros cristãos estarão presentes com o Senhor (Mt 8.11; Mc 14.25; Lc 13.29; 22.17,18,30).

Na verdade, esse não foi o último desejo de Jesus, pois três dias após a Sua morte, Ele ressuscitou. Jovem, Ele vive para sempre! E assim como Ele é eterno, o Seu desejo de que tenhamos comunhão e intimidade com Ele, e Ele conosco, também é eterno.

Feliz Páscoa atrasado!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A ALEGRIA DA SALVAÇÃO (Sl 51.10-12)

Depois de três dias retirado em Tinguá, participando do Acampamento Missionário Betel 2010, estou aqui, para postar a mensagem que preguei lá, no dia 02/04/10, no Culto de Abertura.

O que é alegria? É a manifestação de contentamento e júbilo. Prazer moral. Regozijo. Satisfação. Divertimento, festa. Acontecimento feliz. Forte impressão de prazer causada pela posse de um bem real ou imaginário.

A nossa alegria, geralmente, está condicionada ao tipo de circunstância ou situação que estamos vivendo. Um bom exemplo disso, nós encontramos registrado na Bíblia, quando o povo de Israel viveu dois momentos totalmente distintos:
1. No cativeiro (Sl 137.1-4)
2. Livre do cativeiro (Sl 126.1-3)

Após haver cometido o pecado da cobiça, do adultério e do homicídio, e ter sido repreendido pelo profeta Natã, Davi, o homem segundo o coração de Deus, se arrepende amargamente, confessa e pede perdão pelos seus pecados. Observe o pedido que ele faz no versículo 12: "Torna a dar-me a alegria da tua salvação...". Davi precisava ser restituído, ser ressarcido, pelo Senhor, da alegria da salvação.

Como recebemos a alegria da salvação?Quando aceitamos e confessamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador da nossa alma (1 Jo 4.15). Imediatamente, recebemos o Espírito Santo dentro de nós. Ele passa a fazer morada em nosso coração, e gera em nós a alegria da salvação.

O que nos faz perder a alegria da salvação?
Quando pecamos, entristecemos o Espírito Santo de Deus. Em Rm 3.23 está escrito que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". O que nos separa da presença de Deus é o pecado. Não pode haver comunhão entre a luz e as trevas, o pecado e o Espírito Santo. E o que estava fazendo Davi perder a alegria da salvação era justamente isso: os seus pecados não confessados. Isso, não somente estava lhe fazendo perder a alegria da salvação, como também a sua saúde física (Sl 32.1-7).

O diabo, também, tem feito muitos cristãos perderem a alegria da salvação. Em Jo 10.10 diz que ele veio para roubar, matar e destruir. E é justamente isso que ele tem feito, ele tem roubado, matado e destruído a alegria de muita gente. Outras vezes, ele também age como acusador, apontando e acusando os filhos de Deus. Mas, lembre-se do que o apóstolo Paulo escreveu em Rm 8.31-39. Deus é por nós!

O que devemos fazer para não perdermos a alegria da salvação?
1) Permitir que o Espírito Santo habite em nós (1 Co 3.16; 2 Co 6.16).
2) Permitir que Ele gere em nós o Seu fruto, que possui nove gomos (Gl 5.22) e um deles é o gomo da alegria.
3) Confessar os nossos pecados (1 Jo 1.9).
4) Entender que a alegria da salvação é ultracircunstancial (At 16.25; Fp 4.4,12,13).

Jovem, se o diabo e o mundo lhe apresentarem mil motivos para chorar, os apresente um único motivo para sorrir: o seu nome está escrito nos céus (Lc 10.20b). Você tem a alegria da salvação dentro do seu coração!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva



VÍDEO EXTRA

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A MENTIRA DOS JUDEUS (Mt 28.11-15)

Hoje, dia 1º de abril, dizem ser o Dia da Mentira. Fiquei curioso, e resolvi pesquisar a origem de tal data. Pesquisando na internet, descobri que existem muitas explicações para o dia 1º de abril ter se transformado no Dia da Mentira ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1º de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o Ano Novo seria comemorado no dia 1º de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria no dia 1º de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries. Já nos países de língua inglesa o Dia da Mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos. Na Itália e na França ele é chamado de pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril". Aqui no Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

Por falar em mentira, você já ouviu falar na mentira dos judeus? Ainda não?! Pois é, está na Bíblia! Logo após a crucificação, José de Arimatéia, um homem rico, que também era discípulo de Jesus, pede a Pilatos o corpo de seu Mestre para sepultá-lo (Mt 27.57-59). No dia seguinte, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, reuniram-se na casa de Pilatos (Mt 27.62-64). Motivo? Eles queriam que Pilatos mandasse soldados para guardarem o sepulcro de Jesus, pois eles haviam se lembrado de que Jesus, enquanto vivo, havia dito que ressuscitaria depois do terceiro dia. Para evitar que o corpo de Jesus fosse roubado pelos Seus discípulos, e depois viessem a dizer que Ele havia ressurgido dos mortos, Pilatos consente a guarda para vigiarem o sepulcro (Mt 27.65,66).

Bem, todos nós já sabemos muito bem o que realmente aconteceu no terceiro dia, né? Jesus ressuscitou (Mt 28.1-10). Na ocasião, o texto diz que os guardas tremeram de medo de Jesus, e ficaram como mortos. Depois que eles se recuperaram do grande susto que levaram, foram à cidade, anunciar aos chefes dos sacerdotes tudo o que haviam presenciado. Os chefes dos sacerdotes se reuniram com os anciãos, e decidiram dar uma grande soma de dinheiro aos soldados, subornando eles para mentirem (Mt 28.11-15).

"Dizei que os discípulos dele vieram de noite e o roubaram, enquanto dormiam".

Esta mentira foi contada desde aquele dia, até anos mais tarde, quando Mateus escreveu o seu evangelho (Mt 28.15). Da crucificação, ressurreição e ascensão (30 d.C.) até o Evangelho de Mateus (60 d.C.) são trinta anos. Por trinta anos esta mentira foi contada pelos judeus.

Hoje, através do Evangelho de Mateus, nós encontramos o registro do que realmente aconteceu naquele dia: a ressurreição do Messias dentre os mortos. Todo o poder Lhe foi dado no céu e na terra; por este motivo Ele tem o poder de enviar os Seus seguidores por todo o mundo falando a verdade.

Jovem, a Bíblia diz que o diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Quem comemora o dia de hoje como sendo o Dia da Mentira, na verdade está comemorando o aniversário da filha do diabo. Quem prega mentira e brincadeiras de mau gosto, está presenteando e agradando a aniversariante. Faça diferente, faça a diferença! Ao invés de contar uma mentira, ou fazer uma brincadeirinha de mau gosto, faça a vontade de Deus e pregue a verdade: Jesus Cristo, o Filho de Deus, ao terceiro dia ressuscitou! Aleluia!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva