quinta-feira, 1 de abril de 2010

A MENTIRA DOS JUDEUS (Mt 28.11-15)

Hoje, dia 1º de abril, dizem ser o Dia da Mentira. Fiquei curioso, e resolvi pesquisar a origem de tal data. Pesquisando na internet, descobri que existem muitas explicações para o dia 1º de abril ter se transformado no Dia da Mentira ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1º de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o Ano Novo seria comemorado no dia 1º de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria no dia 1º de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries. Já nos países de língua inglesa o Dia da Mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos. Na Itália e na França ele é chamado de pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril". Aqui no Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

Por falar em mentira, você já ouviu falar na mentira dos judeus? Ainda não?! Pois é, está na Bíblia! Logo após a crucificação, José de Arimatéia, um homem rico, que também era discípulo de Jesus, pede a Pilatos o corpo de seu Mestre para sepultá-lo (Mt 27.57-59). No dia seguinte, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, reuniram-se na casa de Pilatos (Mt 27.62-64). Motivo? Eles queriam que Pilatos mandasse soldados para guardarem o sepulcro de Jesus, pois eles haviam se lembrado de que Jesus, enquanto vivo, havia dito que ressuscitaria depois do terceiro dia. Para evitar que o corpo de Jesus fosse roubado pelos Seus discípulos, e depois viessem a dizer que Ele havia ressurgido dos mortos, Pilatos consente a guarda para vigiarem o sepulcro (Mt 27.65,66).

Bem, todos nós já sabemos muito bem o que realmente aconteceu no terceiro dia, né? Jesus ressuscitou (Mt 28.1-10). Na ocasião, o texto diz que os guardas tremeram de medo de Jesus, e ficaram como mortos. Depois que eles se recuperaram do grande susto que levaram, foram à cidade, anunciar aos chefes dos sacerdotes tudo o que haviam presenciado. Os chefes dos sacerdotes se reuniram com os anciãos, e decidiram dar uma grande soma de dinheiro aos soldados, subornando eles para mentirem (Mt 28.11-15).

"Dizei que os discípulos dele vieram de noite e o roubaram, enquanto dormiam".

Esta mentira foi contada desde aquele dia, até anos mais tarde, quando Mateus escreveu o seu evangelho (Mt 28.15). Da crucificação, ressurreição e ascensão (30 d.C.) até o Evangelho de Mateus (60 d.C.) são trinta anos. Por trinta anos esta mentira foi contada pelos judeus.

Hoje, através do Evangelho de Mateus, nós encontramos o registro do que realmente aconteceu naquele dia: a ressurreição do Messias dentre os mortos. Todo o poder Lhe foi dado no céu e na terra; por este motivo Ele tem o poder de enviar os Seus seguidores por todo o mundo falando a verdade.

Jovem, a Bíblia diz que o diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Quem comemora o dia de hoje como sendo o Dia da Mentira, na verdade está comemorando o aniversário da filha do diabo. Quem prega mentira e brincadeiras de mau gosto, está presenteando e agradando a aniversariante. Faça diferente, faça a diferença! Ao invés de contar uma mentira, ou fazer uma brincadeirinha de mau gosto, faça a vontade de Deus e pregue a verdade: Jesus Cristo, o Filho de Deus, ao terceiro dia ressuscitou! Aleluia!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva