terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"O JUSTO VIVERÁ PELA SUA FÉ" (Hc 2.4b)

O profeta Habacuque, um homem de Deus, se expressa de forma indignada, por causa da aparente tolerância de Deus pela iniquidade e maldade não castigada no mundo.

Os primeiros dois capítulos estão compostos de um diálogo entre ele e o Senhor. O profeta se queixa perante Deus da violência pecaminosa em toda parte (Hc 1.1-4). Em seguida, recebe uma resposta que revela o plano divino do uso dos caldeus como instrumento de juízo contra as nações perversas (Hc 1.5-11). Todavia, o problema moral não foi respondido na mente do profeta (Hc 1.12-17). Ele então sobe à sua fortaleza para observar o mundo, e recebe a resposta de que o propósito do Senhor será cumprido em breve, e é animado a esperar esse cumprimento (Hc 2.1-4).

Jovem, por mais tenebroso que se apresente o futuro, e por mais triunfante que pareça o mal, o justo não deve viver pelo que , mas sim pelo que crê. Embora os ímpios vivam e prosperem e os justos sofram, os justos devem viver uma vida de fidelidade e confiança (Hc 3.17-19).

No Salmo 73, encontramos o depoimento de Asafe, que apesar de reconhecer a soberania e a justiça de Deus, não entendia o fato dos ímpios geralmente prosperarem (Sl 73.3-12), enquanto quem serve a Deus pareça sofrer mais (Sl 73.13,14). O salmista, um fiel servo de Deus, ficou desanimado ao comparar as suas aflições com a evidente prosperidade e felicidade de muitos ímpios. Porém, Deus restaura a confiança do salmista nEle e nos seus caminhos, ao revelar o fim trágico dos ímpios e a verdadeira bênção dos justos (Sl 73.16-28).

Jovem, não viva em função daquilo que você , mas sim daquilo que você crê. Pois aquele que crê, vê a glória de Deus (Jo 11.40).

Que Deus te abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva