terça-feira, 13 de julho de 2010

OS CÁLICES DE JESUS

"Devo, não nego! Pagarei quando puder". E o momento de pagar é este. No domingo passado, durante a Escola Bíblica Dominical, eu falei com os adolescentes sobre "Os Cálices de Jesus". Infelizmente, na hora eu só me lembrei de dois. Ficou faltando falar sobre o Cálice do Sofrimento. Sendo assim, aproveito a oportunidade que me é dada através deste espaço, para me desculpar pela minha memória falha, e concluir o assunto da nossa lição, abençoando e edificando não somente os meus queridos e amados alunos, mas a todos que lerem esta postagem.

Depois de celebrar a Sua última Páscoa, e instituir a Ceia do Senhor, Jesus e os Seus discípulos foram em direção ao monte das Oliveiras. No jardim do Getsêmani, um pouco antes de ser traído por Judas, a sós, Jesus orou em agonia.

O jardim do Getsêmani era um olival, com sua prensa de azeite, localizado na ladeira ocidental do monte das Oliveiras, separado de Jerusalém pela torrente do Cedrom. O jardim era o lugar isolado onde Jesus ia freqüentemente com Seus discípulos.

Jesus tinha consciência da Sua missão, como também dos cálices que Ele mesmo teria que beber.

1. O Cálice da Separação (Jo 19.25-27) - Todos nós já experimentamos um pouco a dor da separação. No primeiro dia de aula, quando mãe e filho se separam pela primeira vez. Depois de crescido, o filho também se separa dos pais, para formar uma nova família. Mas, nada se compara a dor da separação causada pela morte previamente anunciada de um ente querido.

2. O Cálice do Sofrimento - Os sofrimentos físicos e espirituais de Cristo começaram no Getsêmani (Mt 26.37; Lc 22.44). Depois da Sua prisão à noite e do abandono pelos discípulos, Jesus é conduzido perante Caifás e ao sinédrio judaico (Mt 26.55-57,67). De manhã, Jesus, açoitado e exausto, foi conduzido através de Jerusalém para ser interrogado por Pilatos (Mt 27.2). Soltam Barrabás (Mt 27.20). Jesus foi novamente açoitado e entregue para ser crucificado (Mt 27.26).

3. O cálice do Assassinato (Mt 27.31,35) - A crucificação era um método de execução tipicamente romano, primeiramente reservado a escravos e posteriormente a criminosos. Neste ato combinavam-se os elementos de vergonha e tortura, e por isso o processo era olhado com profundo horror. Jesus, mesmo sendo Deus, se doou e não fugiu da cruz. Ele nos amou, e obedeceu ao Pai até a morte, para nos dar o Cálice da Salvação (Sl 116.13).

Jovem, façamos a mesma pergunta do salmista: "Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?" (Sl 116.12). A resposta nos é dada pelo sábio Salomão: "Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos" (Pv 23.26).

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva



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