Estamos começando um novo ano. 2010 ficou para trás, com seus 365 dias marcados por tristezas e alegrias, lágrimas e sorrisos, lutas e vitórias, desafios e conquistas, perdas e ganhos, mas qual seria o sentido da vida? Nos despedimos desse velho ano, alguns com saudade, outros dizendo: "Já vai tarde!", mas todos com o coração cheio de expectativas para o novo ano que se inicia. E a dúvida continua: "Qual o sentido da vida?"
Sabemos que toda a humanidade busca encontrar o caminho da felicidade, da realização e da satisfação pessoal, mas qual seria este caminho? Até o homem mais sábio que já existiu na face da terra, levou quase que uma vida inteira para descobrir tal segredo.
Salomão, filho de Davi, rei de Israel (Ec 1.1,12), o governante mais sábio do povo de Deus (Ec 1.16), escritor de muitos provérbios (Ec 12.9), conhecido pelas suas riquezas e grandeza (Ec 2.4-9).
Segundo a tradição judaica, Salomão escreveu Cantares quando jovem; Provérbios, quando estava na meia idade, e Eclesiastes no final da vida. O efeito conjunto da decadência espiritual de Salomão, da sua idolatria e da sua vida extravagante, deixou-o por fim desiludido com os prazeres desta vida e o materialismo como caminho da felicidade. Eclesiastes registra suas reflexões negativistas a respeito da futilidade de buscar a felicidade nesta vida à parte de Deus e da Sua Palavra. Ele teve riquezas, poder, honrarias, fama e prazer sexual em grande abundância, mas no fim, o resultado de tudo foi o vazio e a desilusão: "Vaidade de vaidades! É tudo vaidade" (Ec 1.2).
Jovem, você pode e deve desfrutar da sua juventude (Ec 11.9,10), mas o mais importante é se dedicar ao seu Criador (Ec 12.1), temendo-O e guardando os Seus mandamentos (Ec 12.13,14). Esse sim, é o único caminho que dá sentido à vida. Em 2011, ande por ele!
Que Deus nos abençoe!
Pr. Gabriel N. da Silva
