domingo, 2 de maio de 2010

"AI QUE SAUDADES DA AMÉLIA"

"E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras o seguem" (Ap 14.13).

Depois de um longo e tenebroso inverno, estamos nós aqui. Hoje, faz uma semana que a nossa grande matriarca passou para o Senhor. Por isso, em sua memória, dedico esta postagem, baseada no ofício fúnebre realizado pelo seu genro, Pr. Alvaro Gonçalves Machado Junior. Diga-se de passagem, o mais lindo que eu já vi e participei até hoje.

Amélia de Farias Passos nasceu no dia 13 de junho de 1926, na Estrada do Pau da Fome, Rio de Janeiro. Filha de Agostinho de Farias e Amélia Passos de Farias, foi casada com Nilton Passos (nosso grande patriarca) pelo período de 59 anos. Desta prolongada união foram gerados filhos, netos e bisnetos. Converteu-se a Cristo já na idade adulta, e logo procurou levar toda sua família ao Senhor. Graças a Deus, ela conseguiu ver toda sua casa servindo ao Senhor Jesus. Serviu a causa do reino de Deus por 39 anos. Foi membro ativa nas seguintes igrejas: Igreja Metodista Wesleyana em Jardim Boiúna, Assembléia de Deus, Igreja Metodista Wesleyana em Praça Seca, Igreja Metodista Wesleyana em Shangri-lá e Igreja Evangélica Ministério Águas que Saram. Participou de vários congressos e convenções, fez muitas viagens e contribuiu muito para o desenvolvimento e crescimento do reino de Deus, através de suas ações e orações. Foi uma grande adoradora e gostava muito de louvar ao Senhor. Uma de suas canções preferidas era "Outra Vez", interpretada pelo cantor Armando Filho. A nossa amada e querida irmã "Melinha", assim conhecida por todos, foi o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé e na pureza. Será sempre lembrada, não só pela família, mas por todos quantos a conheceram, com muito amor e saudade.

Existe uma famosa canção secular, que foi um dos maiores sucessos da música popular brasileira, composta por Ataulfo Alves e Mário Lago, que se chama "Ai que saudades da Amélia". O seu título expressa muito bem o que nós sentimos desse grande exemplo de adoradora, serva, filha, mãe, avó, bisavó e mulher de verdade, que também não tinha a menor vaidade.

Graças a Deus, esta saudade um dia terá fim, pois nós nos reencontraremos lá na glória celestial. Sendo assim, a nossa despedida não será com um adeus, e sim com um hello, good bye e até breve.

Que Deus nos abençoe, e que o Espírito Santo nos console.

Pr. Gabriel N. da Silva

(Este texto foi baseado no ofício fúnebre da irmã Amélia, realizado pelo seu genro, Pr. Alvaro Gonçalves Machado Junior, em 26 de abril de 2010)



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