sábado, 15 de setembro de 2012

HOSPEDEIROS DA GLÓRIA DE DEUS (Hb 13.1,2)

Estamos no mês de setembro, o mês da independência, o mês em que nós realizamos o nosso 1º Passeio do ano de 2012, em Itaipuaçú, na casa do Sr. Zé e da Tereza, pais do nosso irmão Frank. Pois é, como a D. Tereza já havia manifestado o desejo de receber a Igreja em sua casa, para realizar um culto, nós decidimos unir o últil ao agradável: fazer a obra de Deus e passear ao mesmo tempo. E foi o que nós fizemos no feriado do dia 7 de setembro de 2012, com uma parte da nossa Juventude Sarada. Nós passeamos, nos divertimos muito, brincamos e ainda fizemos a obra de Deus. Por isso, a nossa primeira postagem desse mês é a mensagem que foi ministrada lá.

HOSPEDEIROS DA GLÓRIA DE DEUS (Hb 12.1,2)

Esse texto, começa nos exortando a permanecermos na caridade fraternal. Em outras palavras, significa praticarmos ou exercitarmos o amor entre irmãos, já que somos e fazemos parte da mesma família, a família de Deus. Logo em seguida, ele nos exorta a não esquecermos da hospitalidade, que é o ato de hospedar, qualidade de hospitaleiro, bom acolhimento. A hospitalidade deve ser uma das nossas muitas qualidades. E nesse texto, a Palavra de Deus se refere, em especial, a três homens do Antigo Testamento que sem saber, hospedaram anjos:

1) Abraão (Gn 18.1)

2) Gideão (Jz 6.11)

3) Manoá (Jz 13.2)

Ainda no Antigo Testamento, nós encontramos o relato de um homem que teve a oportunidade de hospedar em sua humilde casa a Arca da Aliança: Obede-Edom (1 Cr 13.12-14).

Obede significa servo, que é o mesmo que escravo, e Edom denota que este homem era um descendente dos edomitas, que eram descendentes de Esaú, sendo este um povo inimigo de Israel. Não bastasse só isso, ele também era geteu, ou seja, de Gate, a terra de um dos maiores inimigos de Israel (literalmente falando): Golias.

A Bíblia diz que quando no meio do caminho, uma catástrofe acontece com um homem da tribo de Judá, filho de Abinadabe, chamado Uzá, o rei Davi deixa de levar a Arca para Jerusalém e a coloca em uma simples casa que estava à beira do caminho. Obede-Edom morava na beira da estrada que levava a Jerusalém. Mas quem realmente era este homem? Ele era um homem rejeitado, que vivia à margem da sociedade da época, humilhado pelos israelitas (chamados de "povo de Deus"), desprezado por todos, casado com uma mulher estéril, dono de animais estéreis, que vivia numa terra estéril, que ficava fora da cidade de Jerusalém, na beira da estrada, descendente dos inimigos de Israel, natural da cidade de Golias, mas que apesar de tudo isso temia o Deus de Israel.

Para Deus não importa quem nós éramos ontem, no passado, mas sim quem nós somos hoje, no presente. As coisas velhas já passaram, tudo se fez novo. Ele não se lembra mais dos nossos pecados, porque todos eles foram lançados no mar do esquecimento.

A Palavra de Deus diz que a Arca da Aliança, que representa a presença e a glória de Deus, permaneceu na casa de Obede-Edom por três meses. Vejamos as bênçãos que vieram sobre a casa de Obede-Edom durante esse tempo:

1) Restauração do casamento - Com a quebra da maldição da esterelidade, o casamento de Obede-Edom foi restaurado e gerou frutos (filhos).

2) Restauração da Prosperidade Material - Agora, tudo que Obede-Edom possuia era fértil e próspero.

3) Restauração da Honra e da Vida Espiritual - Antes, ele era um homem sem honra e com uma vida espiritual doente. Agora, ele tem dupla honra e uma vida espiritual abundante.

Isso tudo em apenas três meses que a Arca da Aliança ficou na casa dele.

Depois desses três meses, chega ao conhecimento do rei Davi as bênçãos que sobrevieram a casa de Obede-Edom. É hora de levar a Arca da Aliança para Jerusalém. E qual foi a corajosa decisão de Obede-Edom? Ele decidiu acompanhar a Arca. Ele se transformou em um apaixonado adorador (1 Cr 15.17-24; 16.4,5,37-39).

No Novo Testamento, nós também encontramos algumas casas que receberam o Anjo do Senhor (Jesus): a casa de Pedro, de Mateus, de Jairo, de Simão, de Lázaro e suas irmãs Marta e Maria. E pensar que Jesus não tinha sequer um lugar para chamar de "lar, doce lar" (Mt 8.20).

O centurião de Cafarnaum não se achou digno de receber Jesus em sua casa, nem mesmo de ir até Ele, mas recebeu a bênção e o milagre que precisava, mediante a sua fé.

Zaqueu, assim como Mateus, não era digno de receber Jesus em sua casa, mas naquele dia em que ele subiu em uma figueira brava para vê-Lo passar, Jesus lhe disse: "Zaqueu, desce depressa,. porque hoje me convém pousar em tua casa".

Jesus ainda está a porta, batendo e dizendo: "Eis que estou a porta e bato". Se nós abrirmos a porta do nosso coração, Ele entrará e terá comunhão conosco. E nós também seremos reconhecidos como um dos HOSPEDEIROS DA GLÓRIA DE DEUS. Faça isso, jovem!

Que Deus nos abençoe!

Pr. Gabriel N. da Silva